O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decretou estado de emergência nesta sexta-feira (25). A medida permite a requisição ou apreensão de bens privados, como combustível, e também a realização de compras sem licitação. Também permite realizar gastos sem depender de empenho orçamentário.
Com o decreto estão suspensos serviços administrativos não essenciais com vistas à economia de combustível. Caso continue a situação de desabastecimento provocado pelas manifestações, pode haver decretação de feriado municipal. O estado de emergência pode evoluir para estado de calamidade pública.
Covas determinou também a criação de um comitê de crise que vai avaliar e tomar as medidas necessárias. O comitê será presidido pelo prefeito e será composto pelos secretários de Justiça, Governo, Comunicação, Fazenda, Segurança Urbana, Procurador Geral do Município.
Em nota, a Prefeitura destacou que continua empenhada em fazer valer a liminar obtida na quinta-feira (24), que obriga os grevistas a suspender atos que impeçam o abastecimento de combustível para os serviços essenciais.