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Turismo de luxo movimentou R$ 725 milhões no Brasil em 2016

Martin Frankenberg, presidente da BLTA

Martin Frankenberg, presidente da BLTA

Um dos mercados com maior potencial de crescimento no Turismo brasileiro. É assim que o presidente da Brazil Luxury Travel Association (BLTA), Martin Frankenberg, define o segmento de luxo no país. O anuário da entidade será divulgado na próxima quinta-feira (27), mas ele adiantou ao M&E que o setor movimentou R$ 725 milhões no país no ano passado. O valor, embora considerado alto por ele, ainda pode melhorar. Para o presidente, se melhor explorado, o setor tem potencial para crescer entre 40 e 50% nos próximos anos.

“O luxo é o segmento mais rentável do turismo. É nele que o pequeno tem a chance de se diferenciar das grandes empresas”, destacou Frankenberg. “Temos 1,2 mil quartos dos nossos hotéis associados e um produto de altíssimo nível, que tem com objetivo maior atrair o turista estrangeiro”, complementou o executivo em visita a sede do M&E em São Paulo. A diária média em 2016, segundo ele, foi de R$ 1,6 mil.

O público doméstico representa cerca de 50% desses hóspedes. Por isso, Frankenberg destacou que uma das missões da associação é justamente divulgar os produtos de luxo do país no exterior. Entre os principais gargalos, na opinião do dirigente, estão a qualificação da mão de obra, além da disseminação de notícias ruins sobre o país.

“Informações sobre doenças como a Zica e a violência no país comprometeram muito o potencial dos Jogos Olímpicos. Este episódio mostrou como estamos despreparados, porque no caso da Zica, não foi registrado quase nenhum caso no período do evento”, destacou.

Frankenberg entre João Taylor e Mari Masgrau do M&E

Frankenberg entre João Taylor e Mari Masgrau do M&E

Para o presidente da BLTA é essencial ter uma comunicação integrada para que o país passe uma só imagem. Segundo ele, este é um dos trabalhos feitos pela nova diretoria da entidade, que tomou posse em novembro. “Precisamos ter uma comunicação consistente. Outra meta é ampliar a abrangência das ações, incluindo parcerias com grandes marcas de moda e gastronomia para atingir também o público final”, disse.

Frankenberg destacou ainda a mudança na Embratur – que passou a atuar como uma agência e ampliou o orçamento. Ele revelou que todo o setor está animado com as mudanças e lembrou também da proposta de desburocratização dos vistos, especialmente para os norte americanos. “Temos que explorar a autenticidade brasileira, que é o que nos diferencia de qualquer outro destino”, finalizou.

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