Um novo estudo lançado pela Amadeus, conduzido pela Ilunion, revela que a maioria das pessoas que possuem necessidades especiais não estão sendo totalmente atendidas, nem pela indústria nem pelo setor público, deixando as viagens acessíveis muito longe de se tornarem algo com o qual mais de 2 bilhões de viajantes especiais poderiam contar. De acordo com o relatório uma das maiores barreiras continua sendo a imprecisão ou falta de informações disponíveis, juntamente com a falta de atendimento qualificado ao cliente.
O relatório, intitulado “A Jornada da descoberta: Trabalhando para viagens inclusivas e acessíveis para todos”, também mostrou que o número de viajantes com necessidades especiais tem aumentado, e esperam que estas necessidades sejam atendidas, como parte do serviço convencional e sem custo extra. O papel da tecnologia na viagem acessível está se tornando mais importante, com ferramentas específicas como reconhecimento por voz passando a serem vistas como coisas comuns.
O estudo também descobriu que a experiência de viagem como um todo, e como ela se adapta a diferentes necessidades, teve classificação de apenas 6,2 de 10, tendo como meio de transporte preferido o avião (35,9%), que a área com o menor índice de satisfação relacionada à acessibilidade são as estações de trem, com 4,9 pontos de 10, e a com a maior satisfação é a de acomodações, com 6,2 de 10.
O estudo destaca que a transição para um ambiente de viagem acessível para todos requer a melhora em muitos aspectos. Incluem comunicação mais eficaz que facilite o acesso a informações relevantes sobre acessibilidade e um atendimento ainda mais responsivo, com staff adequadamente treinado, que saiba como se dirigir às pessoas com diferentes necessidades de acesso. A pesquisa também recomenda uma maior colaboração entre os setores público e privado, para atender às expectativas dos viajantes com necessidades de acessibilidade.
“Melhorar a acessibilidade nas viagens significa melhorar a usabilidade para todos os clientes. Remover as barreiras de viagem, personalizando as ofertas, usando a tecnologia para facilitar ainda mais a experiência dos viajantes e criar uma infraestrutura mais acessível, onde as pessoas possam navegar com autonomia. Isso beneficiará a todos”, comentou o vice-presidente de Estratégias Corporativas da Amadeus, Alex Luzárraga.