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Feiras e Eventos / Tecnologia

Leitura de mentes é futuro da tecnologia de viagens

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LONDRES – Desde a criação da internet e dos primeiros computadores que a tecnologia vem avançado de forma cada vez mais veloz. E o uso desses gadgets surgem com um motivo específico: atender as necessidades e melhorar a experiência dos consumidores. O que parecia um futuro distante está mais próximo da realidade do que se imagina.

Segundo os debates apresentados durante a WTM London, a indústria de Viagens precisa estar atenta para os softwares de recognição emocional e facial. O relatório TOP 100 City Destination Ranking WTM London 2017 Edition, elaborado pelo Euromonitor, apontaram que a tendência  é que as empresas passem a se utilizar das respostas emocionais e físicas para oferecer produtos mais personalizados e assertivos aos clientes.

“As marcas e anúncios vão se mover fortemente em direção à leitura emocional da resposta dos consumidores em situações como shopping, busca por férias ou na recepção de um hotel após um longo voo”, destaca o relatório que elenca como exemplo a startup Travelsify, que atua em parceria com a AccorHotel. A empresa lançará em março um aplicativo chamado “MoodMatch”,  que baseia a experiência a partir da reação dos viajantes.

A Travelsify criou um DNA hoteleiro baseado em mil propriedades da Accor através de analises dos hóspedes e comentários postados online. Segundo a startup, o DNA é composto por 34 diferentes componentes. Pela página inicial da Accor, os usuários passarão a usar a busca pela emoção e não mais por destino.

Outro exemplo é a Expedia, que está se utilizando de um software de reconhecimento facial para analisar como os usuários respondem à sua marca mobile, ainda em fase de testes. Com esse dispositivo, a empresa consegue ter insights das emoções dos clientes conforme eles navegam pelo site. Para isso, existem sensores conectados aos fatores pesquisados.

Esse foco na leitura de emoções já está tão avançado que a Apple adquiriu o Emotient, uma startup em San Diego que analisa expressões faciais e detecta emoções. Já a Affectiva é uma das diversas empresas nascidas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts que oferece a “emoção como um serviço” aplicando uma máquina que aprende através de um algoritmo as respostas faciais e gera resultados específicos baseados na necessidade do cliente.

Nos aeroportos o reconhecimento facial já é uma realidade. No Brasil, por exemplo, com o passaporte digital, os passageiros já experimentam a tecnologia no momento da imigração. A Delta Airlines é outra empresa que se está testando a ferramenta, utilizando scanners nos quiosques de check-in para garantir que a face do viajante combina com a do passaporte.

LEITURA DE MENTES

O próximo passo, segundo o relatório é a leitura de atividade cerebral, a leitura de mentes, propriamente dita. A pesquisa cita a empresa Emotiv, baseada em São Francisco (EUA), como exemplo. De acordo com o documento a companhia construiu uma ferramenta capaz de monitorar ondas cerebrais e cognitivas.

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