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Mercado da América Latina crescerá acima da média mundial

Painel sobre os desafios econômicos que as empresas aéreas enfrentam no Brasil, hoje (23/04), na WTM Latin America

Painel sobre os desafios econômicos que as empresas aéreas enfrentam no Brasil, hoje (23/04), na WTM Latin America


A falta de infraestrutura nos aeroportos e o alto preço dos combustíveis foram dois dos principais problemas apontados no painel sobre os desafios econômicos que as empresas aéreas enfrentam no Brasil, que aconteceu hoje (23/04) na WTM Latin America.

Segundo Adriana Cavalcanti, diretora de vendas da Air France KLM, o grande desafio que as empresas aéreas enfrentam é o alto custo que têm para voar e a demanda por preços baixos. “No Brasil, entre 40% e 60% dos custos das companhias aéreas são apenas referentes ao preço do combustível, e ainda temos que prover acessibilidade aos voos, o que, em outros países, é obrigação de cada aeroporto. Isso tudo faz com que o preço de cada operação se eleve cada vez mais”, afirma. Para ela, o plano de investimento para crescer no mercado brasileiro é por meio de parcerias, que acontecem cada vez mais frequentemente entre alianças.

Tarcísio Gargioni, Vice Presidente Comercial da Avianca, acredita que outro desafio a ser enfrentado é a diferença de condições estruturais e institucionais que existe entre os países da América Latina, o que dificulta a consolidação de empresas aéreas. Apesar disso, ressalta, a Avianca cresce a cada ano em todos os países em que atua, e, hoje, tem cerca de 8,5% de representação no mercado nacional.

Apesar dos empecilhos, os participantes concordaram que o Brasil e a América Latina são mercados nos quais se deve investir, uma vez que prevê-se um crescimento, nas próximas duas décadas, entre 6 e 7%, maior do que a média mundial. “Em 2003, aconteceram cerca de 30 milhões de viagens no Brasil, em 2013, este número aumentou para 100 milhões. A previsão para daqui há 10 anos é que este número fique entre 160 e 200 milhões”, afirma Tarcísio.

Fernanda Fantinel

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