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Aviação

Aéreas nacionais tiveram recorde histórico de ocupação em julho

O ministro do Turismo, Vinícius Lages, com Eduardo Sanovicz, Ronaldo Jenkins e Mauricio Emboaba, da Abear

O ministro do Turismo, Vinícius Lages, com Eduardo Sanovicz, Ronaldo Jenkins e Mauricio Emboaba, da Abear


O mês de julho de 2014 foi um dos melhores da história da aviação nacional, segundo os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). As taxas de ocupação bateram recordes históricos, chegando a 81,7% nos voos domésticos, uma alta de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado, e a 85,1% nos voos internacionais, 5,3% mais do que em julho de 2013.

No mês passado, Avianca, Azul, Gol e Tam transportaram 7 milhões de passageiros em voos dentro do país e 440 mil em frequências internacionais. A demanda doméstica teve um incremento de 0,5% e a oferta caiu 3,3%. No internacional a demanda de Gol e Tam foi 3,3% maior, com uma oferta 3,3% menor.

“Isso significa um movimento positivo. A indústria conseguiu se levar mais passageiros com um menor gasto. Esses dados mostram uma melhora no desempenho do setor, que tem margens muito estreitas, comemorou o consultor técnico da Abear, Maurício Emboaba. “Estamos avançando para níveis muito altos de eficiência mercadológica, sem perder qualidade e pontualidade”, complementou.

No doméstico, a Tam manteve a liderança com 38,5% de participação no mercado, seguida da Gol, com 36,2%, Azul, com 16,6% e Avianca, com 8,7%. Já no internacional, a Gol teve 16,1% e a Tam com 83,9%.

No acumulado de 2014, a oferta teve uma retração de 0,4%, com 45,6 milhões de passageiros embarcados nos últimos sete meses. A taxa de ocupação média no ano foi de 79,6%, Considerados os últimos 12 meses, a demanda teve uma alta de 5,5% e a oferta de 0,7%.

Copa –O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, afirmou que os resultados foram acima do esperado. Ele lembrou que a experiência da Alemanha e África do Sul mostraram uma queda entre 10 e 12%, por conta da diminuição dos passageiros corporativos. “No Brasil, as dimensões são impossíveis de cobrir de carro entre um jogo e hoje. Então, houve um  número grande de pessoas que optou pelo aéreo, o que praticamente cobriu a diminuição do corporativo. Por isso, crescemos apenas 0,5%”, afirmou. “Esperamos terminar o ano pelo menos com uma estabilidade”, finalizou.

Fotos: Eric Ribeiro

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