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O diretor de Operações da Calcos Brasil, Carlos Alberto Capistrano, disse em entrevista ao M&E que “lamenta o fechamento de uma empresa como a Calcos que tanto fez para o turismo emissivo no país” e que os diretores da operadora, Wagner e Mônica Lopes “fizeram de tudo para manter a empresa de pé”.
“Eu sou testemunha do trabalho que o Wagner e a Mônica fizeram neste último ano para reerguer a operadora e colocá-la competitiva no mercado novamente”, comentou.
Capistrano atribui o encerramento das atividades ao momento econômico do país e a queda nas vendas no último ano, já que a Calcos era focada em mercados na América do Sul, com ênfase para destinos como Argentina e Chile. “Lembro que em 2007/2008 vendíamos cerca de 50 mil roonights em Buenos Aires. Hoje esse mercado acabou”, desabafou.
Pax – Segundo ele, os passageiros da operadora estão sendo amparados pelo jurídico da empresa que trabalha ainda junto a Wagner e Mônica Lopes. “Temos os aéreos inteiramente quitados, mas as partes terrestres estão sendo estornada aos clientes para que seja possível viabilizar a compra com outra agência ou operadora”, afirmou ao M&E.
Capistrano ressalta a importância da recolocação dos profissionais que – com o encerramento das atividades da operadora – não fiquem órfãos no mercado de trabalho. “A Calcos sempre foi um celeiro de grandes profissionais. Espero que o mercado absorva rapidamente os grandes executivos que deixam a empresa neste momento”, disse.
Luciano Palumbo
