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Aviação

Mais um membro: Azul é principal aposta para integrar Star Alliance

Horst Findeisen, VP Commercial and Business Development, e Christian Klick, VP Corporate Office

Horst Findeisen, VP Commercial and Business Development, e Christian Klick, VP Corporate Office


Com uma presença cada vez mais crescente no setor, o Brasil, vem se tornando um importante mercado para a aviação. É o que afirma o CEO da Star Alliance, Mark Schwab. De acordo com o executivo o mercado brasileiro tem muita importância para a empresa. “Não só o país é o quinto maior mercado doméstico do mundo, como também vem crescendo muito rápido”, apontou o CEO.


Segundo Schwab, neste momento, a Star Alliance está procurando investir mais na América do Sul, com destaque para o Brasil. “A América do Sul é um mercado muito promissor. Em dezembro do ano passado convidamos a Avianca para fazer parte da Star Alliance, e acredito que até o final de 2015 a companhia estará completamente integrada à aliança, e isso cobre as ligações internacionais entre a América do Sul”, explicou o executivo, que afirmou que a Avianca ainda possui alguns requisitos e demandas que devem ser atualizado e modificados antes que o processo de integração da companhia seja finalizado. Mark ainda completou que, atualmente, a aliança conta com três “white spots” (espaços brancos, onde não há ligações de voos) no mundo: Brasil, Rússia e Austrália.

“Estamos discutindo a entrada de outra companhia brasileira na aliança. Ainda não definimos quem será, mas o mercado aponta que deve ser a Azul. É uma questão de logística. Se analisarmos para os locais para onde a Azul voa atualmente, é bem complementar às nossas necessidades”, ressaltou o CEO, que afirmou que o processo ainda não possui data vigente e que, embora a Azul não possua ainda muita força internacional que a Tam possuía, sua presença na aviação doméstica do país é bastante interessante para a Star Alliance. A Tam saiu da Star Alliance e passou a integrar a Oneworld em março deste ano, devido sua aliança com a Lan.

“A perda da Tam foi muito difícil, mas estamos lidando bem com a situação e, com essas novas alianças, teremos a cobertura do Brasil novamente. Temos a cobertura internacional na América do Sul através da Avianca e da Copa Airlines, por exemplo, e no momento, o que buscamos é uma network doméstica”, pontuou.
Em relação à Rússia, Schwab afirmou que não há previsão de negociação com o governo russo sobre novas parcerias e que, atualmente, o mercado mais ‘fraco’, seria a Austrália. “Temos uma forte presença na Europa, América do Norte, Ásia, África e América do Sul. Somos a maior aliança do mundo, com presença em quase todo o globo, com exceção da Austrália, onde não há previsão para novas alianças, mas estamos continuamente tentando preencher esses espaços em branco”, finalizou.

Na home: Mark Schwab, CEO da Star Alliance

Samantha Chuva, de Frankfurt

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