A cidade de Palmas, no Tocantins, espera atrair 10 mil turistas por dia durante os 10 dias dos Jogos Mundiais Indígenas, que acontecem em setembro de 2015. Para isso, o destino já se prepara e terá, entre outras coisas, quatro novos hotéis, que prometem incrementar a capacidade hoteleira, que deve dar um salto dos atuais quatro mil leitos.
“Estamos muito motivados. Sei que temos um trabalho forte pela frente, mas esse é um evento que não tem erro. Com certeza acertamos em brigar por essa sede”, afirma o prefeito da cidade, Carlos Amastha. A parir de agora, em parceria com a Embratur, Palmas estará presente em todas as feiras internacionais para divulgar os Jogos e também as potencialidades turísticas, como o Parque do Jalapão.
O cronograma de execução das obras (que incluem uma arena pequena, piscina olímpica, raia canoagem …) vai até agosto do próximo ano. O montante total chega a R$ 150 milhões, sendo R$ 50 milhões destinados somente para os equipamentos. “Não vamos investir em nenhuma obra que não seja aproveitada depois. Tudo o que for construído ficará como legado”.
Para garantir que tudo saia como previsto, Palmas criou a Secretaria Extraordinária dos Jogos Mundiais Indígenas, sob o comando de Hector Franco. A primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas reunirá mais de dois mil índios, sendo 1.200 brasileiros e o restante de fora.
Três países já lutam para sediar o evento em 2016: Filipinas, México e Canadá.
Natália Strucchi, de Barcelona