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Aviação

Aéreas transportam mais de 95 milhões de passageiros no país

O anfitrião Tarcisio Gragioni, da Avianca, entre Maurício Emboaba, Ronaldo Jenkins e Aduardo Sanovicz, da Abear

O anfitrião Tarcisio Gragioni, da Avianca, entre Maurício Emboaba, Ronaldo Jenkins e Aduardo Sanovicz, da Abear


O balanço do setor aéreo divulgado na manhã desta quarta-feira (28), na sede a Avianca, em São Paulo, apresentou um crescimento descendente em comparação aos números do ano passado. As companhias integrantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) – Avianca, Azul, Gol e Tam – registraram um crescimento consolidado de 5,7% na demanda contra os 6,5% em 2013 e os 7% em 2012.

Já com relação à oferta, o balanço anual apontou uma alta de 0,8% contra os 2% obtidos em 2013. Segundo o consultor técnico da Abear, Maurício Emboaba, o avanço menor da oferta frente a demanda proporcionou a um aumento da ocupação das aeronaves de 3,7%, registrando um aproveitamento, ou load factor de 80%. Com relação a participação total de mercado, a Tam se destacou com 38,41%, seguida pela Gol com 36,40%. A Azul obteve 16,77% enquanto a Avianca somou 8,43% de share.

Internacional –
No internacional, a demanda registrou expansão de 5%, pequena desaceleração em relação a 2013, no qual o resultado havia sido de 5,1%. Já a oferta sofre uma retração de 1,5% em 2014 contra a alta de 7,4% em 2013. O aproveitamento somou 82,4% no ano. Neste cenário, a Tam fechou o ano com 84,48%, seguida pela Gol com 14,92%. As debutantes Azul e Avianca ficaram com  0,57%, e 0,02%, respectivamente.

No cenário geral do transporte de passageiros, em 2014 foram 95,1
milhões de passageiros transportados nos voos domésticos ou seja, uma alta de 6,9%. No ano passado, apesar do crescimento de 7,1%, o número de pax dentro de aeronaves somou 88,9 milhões. Já no internacional, o acréscimo foi de 6,2% com 6,4 milhões de passageiros.

Paralisação – Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o acordo fechado ontem (27/01) que prevê aumentos salariais para aeroportuários e aeronautas cessou as iniciativas de paralisações do setor que atribui 7% de aumentos nos salários e outros 8,5% de reajustes para benefícios como vales refeição e alimentação e diárias.

Luciano Palumbo

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