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Aviação

Emirates rebate perda de share das aéreas norte-americanas; entenda

Emirates Airline esta semana voltou a se defender do Big 3

Emirates Airline esta semana voltou a se defender do Big 3


Lembra de toda aquela polêmica envolvendo as três maiores companhias aéreas norte-americanas e as três companhias aéreas mais importantes do Golfo sobre a política de Open Skies, subsídios desleais, congelamento de novas operações nos Estados Unidos, etc? Bom, a Emirates Airline esta semana voltou a se defender do Big 3, formado por American, Delta e United Airlines, após as três norte-americanas afirmarem que as operações da companhia estão tomando o seu marketshare, além de acabar com postos de trabalho nas cidades dos Estados Unidos em que expande suas operações.

“É impressionante como essas três companhias aéreas compartilham sem pudor informações erradas e desencontradas a fim de ter apoio nesta competição, desrespeitando completamente a escolha do cliente e a expansão da economia norte-americana. E esta posição é até estranha, especialmente ao considerar que em 2015 American, Delta e United Airlines registraram lucros recordes e uma incrível vantagem nas operações protecionistas norte-americanas através de seus Joint Ventures”, disse a Emirates em nota.

Na ultima semana, o Big 3 afirmou que economistas que trabalham na Compass Lexecon revisaram os dados de reservas em três cidades norte-americanas na qual as companhias do Golfo (Emirates, Qatar e Etihad) passaram a atuar. Os dados mostram que, com o início recente das operações das companhias do Golfo, houve uma queda no número de reservas em Orlando (13,3%), São Francisco (13,1%) e Chicago (8,8%). Delta, American e United acusam Emirates, Etihad e Qatar de “roubarem” seu nicho de mercado por serem fortemente subsidiadas pelos seus respectivos governos.

“Em Orlando, San Francisco e Chicago, os líderes de governo dos Emirados Árabes Unidos e Catar estão usando bilhões de dólares retirados do seus respectivos tesouros para tirar de cena as operações das companhias norte-americanas e afetar os postos de trabalho das empresas. Enquanto o Governo norte-americano não reforçar e aceitar esses subsídios, o crescimento sem precendentes destas companhias irão continuar, causando grandes estragos na indústria de aviação norte-americana”, disse Jill Zuckman, porta-voz do Partnership for Open & Fair Skies.

A Emirates, por sua vez, afirma que as três norte-americanas envolvidas nesta polêmica estão sendo desonestas ao afirmar que estariam sendo afetadas pelas operações das companhias do Golfo, quando as mesmas não têm direitos de lucrar no mercado doméstico dos Estados Unidos. Enquanto isso, American, Delta e United registraram lucros recordes no ano passado. O governo de Barack Obama, no entanto ainda considera reabrir as negociações entre Estados Unidos e os governos do Catar e dos Emirados Árabes Unidos sobre os acordos de Open Skies.

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