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Política

Na parceria com Sebrae, Gastão Vieira pede urgência nos investimentos

Luiz Barretto  Gastão Vieira Flavio Dino e Vinícius Lummertz celebram a nova parceria

Luiz Barretto Gastão Vieira Flavio Dino e Vinícius Lummertz celebram a nova parceria

Um dos setores estratégicos para a economia brasileira, principalmente diante dos grandes eventos esportivos internacionais sediados no Brasil nos próximos anos, o turismo ganhará o reforço de uma série de ações desenvolvidas pelo Sebrae, Ministério do Turismo (MTur) e Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) até 2017. As três instituições assinaram, hoje (01/10) um acordo de cooperação técnica que prevê estudos, certificações, cursos, seminários e outras iniciativas capazes de estimular o crescimento e o desenvolvimento do setor no país. Os investimentos previstos são de R$ 35,5 milhões.
O acordo foi assinado pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e pelo diretor de Administração e Finanças da instituição, José Claudio dos Santos, pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, pelo secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, e pelo presidente da Embratur, Flávio Dino. O Sebrae e o MTur atuam juntos desde 2003. O objetivo dessa nova cooperação será o de promover o desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico dos pequenos negócios do segmento turístico e de sua cadeia produtiva.

“Temos a intenção de tornar o turismo brasileiro mais competitivo e forte, não só pelas circunstâncias dos grandes eventos esportivos que o Brasil está recebendo, mas para o futuro. Por isso, a melhoria da gestão empresarial é fundamental”, afirmou Luiz Barretto. O presidente do Sebrae destacou que hoje o turismo se tornou uma política de estado para ser desenvolvida a médio e longo prazo.Segundo Barretto, o Sebrae pode contribuir para melhorar a qualidade da gestão dos pequenos negócios, que constituem a maioria das empresas de turismo. Barretto também assinalou a importância de se difundir conhecimento e informação, que ajudam a superar gargalos, e de se promover o acesso a novos mercados. Barretti defendeu ainda a ocupação racional dos parques ecológicos com o ecoturismo. “Uma ocupação ordenada, com integração das comunidades, pode ajudar a preservar nossa diversidade natural”, disse.

O ministro Gastão Vieira reforçou a necessidade de se avançar rapidamente com os investimentos para receber os turistas que virão ao Brasil durante a Copa do Mundo da FIFA de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo Gastão, se o visitante estrangeiro for bem recebido, ficará como legado pós-megaeventos um aumento sensível no número de turistas estrangeiros. “Temos que melhorar o modelo de governança das empresas do setor e a qualidade dos serviços”, observou.

O presidente da Embratur, Flávio Dino, frisou que um dos grandes desafios para o Brasil está na busca pelo crescimento sustentável do mercado. Flávio Dino colocou como prioridades do turismo alcançar preços mais justos e maior qualidade dos serviços. “Esse segmento possui caráter multifacetado e democrático, com papel predominante dos pequenos negócios”, ressaltou.Um dos destaques do acordo fica com uma pesquisa para avaliar o impacto econômico dos meios de hospedagem. O Sebrae e o Ministério do Turismo ainda vão realizar um levantamento sobre o setor de alimentação fora do lar, com suas principais demandas.

Também será dada continuidade ao Índice de Competitividade, um diagnóstico de dezenas de destinos turísticos brasileiros considerados indutores do desenvolvimento regional. O índice permite o planejamento por gestores públicos a partir de fatores como infraestrutura, acesso, serviços e equipamentos, políticas públicas, marketing e promoção do destino, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais.
A parceria prevê ainda estudos para ajudar na formulação e implementação de políticas públicas de caráter legislativo e administrativo para o turismo. Os dois parceiros querem incentivar a certificação e o desenvolvimento de normas para as atividades de meios de hospedagem, de bares e restaurantes, ecoturismo, turismo de aventura e nas áreas de preservação.

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