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Guilherme Barros e Shi Shuai, da Air China
A partir de abril de 2017, a Air China deve começar a operar seus voos entre São Paulo – Madri – Pequim com o moderno Boeing B787-900 Dreamliner. Atualmente, as duas frequências semanais são operadas por A330-200s. A informação é do executivo de Vendas da aérea, Guilherme Barros, em entrevista ao M&E.
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Completando 10 anos de operação no Brasil, a Air China vai fechar o ano com uma alta ocupação. Barros afirmou que a expectativa é que a taxa fique em torno dos 85%, um aumento significativo que mostra a força da companhia no Brasil.
“Somos a única companhia asiática atuando no Brasil. No início atendíamos apenas a demanda de chineses vindo para o País. Com a vinda das aéreas do Oriente Médio começamos a focar mais no público brasileiro, com ênfase na escala em Madri. Com isso, a Air China se tornou muito mais conhecida nos últimos três anos entre os passageiros brasileiros”, explicou.
Em relação às estratégias para Brasil e América do Sul, Barros afirmou que os voos se vendem praticamente sozinhos, não sendo necessário um grande investimento de marketing. Entretanto a companhia continuará a realizar os workshops mensais com as agências de viagens.
Shi Shuai, o mais novo diretor-geral para o trade no Brasil da companhia, completou que a Air China, por ser parte da Star Alliance, é uma ótima oportunidade para conectar os países da América do Sul, como Argentina, Chile e Colômbia rumo à China.
Questionado sobre a política de isenção de vistos que o Ministro do Turismo, Marx Beltrão, deseja implementar, Barros afirmou que a ação ajudará muito. “Hoje o visto é um obstáculo. E há uma grande demanda de chineses. Este é o mercado que mais cresce no mundo. Com a facilitação do visto a demanda só tende a aumentar”, finaliza.
A aérea realizou um almoço na tarde desta sexta-feira no Rubayat, em São Paulo (SP) para celebrar os 10 anos da companhia no Brasil.
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