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Destinos

M&E e Promo debatem ‘futuro da promoção de destinos turísticos’ em live

LIVE

Roy Taylor, do M&E, Vini de Lucca, e Gisele Lima, da Promo (Reprodução/Facebook)

O presidente do M&E, Roy Taylor, e a diretora da Promo Marketing Inteligente, Gisele Lima, foram os convidados da live realizada pelo ex-secretário de Turismo de Florianópolis, Turismólogo e atual professor do IFSC, Vinicius de Lucca, nesta segunda-feira (10). Na pauta, o futuro da promoção de destinos turísticos, que passará pela compreensão do perfil do viajante a ser construído no pós-pandemia.

A diretora da Promo, Gisele Lima, abordou um estudo realizado pela Oxford Economics (ACESSE AQUI) justamente sobre a retomada do Turismo do Brasil. Na sua visão, a promoção turística nos próximos seis meses tem que ser focada no turista do próprio estado e seus arredores. “Só no segundo momento que devemos pensar no mercado internacional, sempre de olho nos corredores turísticos seguros, como a chegada de argentinos na Região Sul”, destacou.

“Sofremos um impacto muito forte, o setor está numa economia de guerra, sofremos uma paralisia efetiva, e todo mundo comenta que a retomada está no doméstico e nos destinos ao redor do país. Dados revelam que 92% da nossa ocupação hoteleira é contabilizada por viagens domésticas. Temos um ponto forte. Já tínhamos um grande volume nacional, agora nossa oportunidade de crescimento ainda existe. Muitos entornos não são conhecidos nem pelos nossos próprios visitantes”, disse.

“Para julho do ano que vem, quando toda a população já estiver vacinada, tudo voltará ao normal. Mas não será uma retomada rápida. As próprias companhias aéreas não pensam isso. De acordo com a Iata, a aviação só voltará a ser o que era em 2019 lá em 2024”, diz Roy.

Com relação aos números divulgados pela pesquisa, Roy Taylor, presidente do M&E, acredita que a partir de dezembro, com a provável chegada da vacina, as pessoas já vão começar a se soltar um pouco mais. “Para julho do ano que vem, quando toda a população já estiver vacinada, tudo voltará ao normal. Mas não será uma retomada rápida. As próprias companhias aéreas não pensam isso. De acordo com a Iata, a aviação só voltará a ser o que era em 2019 lá em 2024. Aqui no Brasil, deve voltar antes, até 2022, principalmente a aviação regional”, diz Roy.

Com relação à retomada das feiras, o presidente do M&E acha difícil que as mesmas aconteçam nos moldes que já conhecemos. “A WTM, por exemplo, mesmo confirmada, não acredito que irá acontecer normalmente, com 10, 15 mil pessoas reunidas, bem como outras feiras adiadas. É o caso do Festival de Cataratas, agora marcado para dezembro”, destacou o Roy.

“Temos um ponto forte. Já tínhamos um grande volume nacional, logo nossa oportunidade de crescimento ainda existe. Muitos entornos não são conhecidos nem pelos nossos próprios visitantes”, diz Gisele.

A diretora da Promo ainda lembrou que o nosso PIB e os profissionais estarão abalados pela questão do Covid e que o impacto é muito maior no quesito financeiro do que no quesito da própria infecção. Para ela é hora de estimular o turista a viajar. “Ainda temos que conseguir driblar este processo de crise, mesmo contando com uma crise que deve durar até 2022”, destacou.

Para Gisele, a grande preocupação do setor hoje é como se posicionar na retomada com todo o cuidado com nossa sociedade, profissionais e turistas, uma consciência de como reativar vem dos profissionais da área, que querem entender e trabalhar em prol do destino, um setor que faz a diferença econômica.

A (pouca) importância do Turismo para o governo

Roy Taylor afirmou que o governo não enxerga o Turism como um setor que mais rápido emprega. “O Turismo movimenta dinheiro, mas o governo não consegue entender. Falta vontade política de cada governo para fazer o turismo um plataforma de grande receita nacional”, disse Roy, logo complementado por Gisele.

“A gente no turismo emprega do nível mais raso do emprego, como o profissional de limpeza, o assistente de cozinha, até um nível muito exigente de informação, como as gerências hoteleiras e a parte de marketing e vendas, por exemplo. O turismo é transversal, movimentamos a economia de uma maneira muito homogênea. Já são mais de 2,5 milhões de desempregados dentro do setor, de acordo com a CNC”, completou a diretora.

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