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Política

Com nova gestão e identidade visual, Abrat deseja se reposicionar no trade

Liberado Junior, diretor de comunicação, Marcelo Michieletto, presidente da Abrat, e Ricardo Hida, diretor de Marketing

Liberado Junior, diretor de comunicação, Marcelo Michieletto, presidente da Abrat, e Ricardo Hida, diretor de Marketing

Com um novo presidente, a Associação Brasileira de Turismo GLS (Abrat) deseja se reposicionar no mercado. De acordo com Marcelo Michieletto, que assumiu com presidente-interino em outubro do ano passado, a ideia é reaproximar a entidade do trade e dos órgãos de Turismo e tornar a Abrat a fonte oficial do Turismo que conta com especialistas LGBT disponíveis a ajudar tanto o poder público em políticas públicas e privadas quanto a fomentar negócios.

“Até o ano passado a Abrat era uma instituição que trabalhava apenas com as agências e operadoras voltadas especificamente para o público LGBT. Queremos trabalhar junto ao trade todo, oferecendo treinamentos e capacitações”, explica o presidente.

Entre as principais ações estão eventos de capacitações, participação em feiras e eventos, reuniões com os principais players do Turismo, workshops para apresentar destinos e produtos gay friendly, além de fomentar negócios. Com 90 associados, o projeto prevê um incremento entre 40 e 50% neste número até o final do ano.

Segundo Ricardo Hida, diretor de Marketing da Abrat o novo pacote de ações da associação será lançado oficialmente no dia 15 de fevereiro. Na data, a organização apresentará ainda um novo logotipo, criado a partir de um conceito completamente renovado.

Hida explicou que o antigo logo estava defasado. “Ele foi criado há 13 anos, com o surgimento da Abrat. Na época o logo brincava com três cores, fazendo referência ao GLS. Hoje não se usa mais essa nomenclatura. Queremos um nome e uma identidade visual que posicione a entidade como uma associação de pessoas especializadas e preparadas para atender esse público. Uma identidade que seja atemporal. Entretanto, que ainda assim seja colorida e divertida, para fazer alusão à palavra gay [originado do inglês, a palavra significa alegre, jovial, proveniente do francês medieval gai, o significado é ‘que inspira alegria’]”, enfatizou Hida.

Ações – A fim de conscientizar os profissionais (agentes, operadores, guias turísticos e profissionais ligado ao recebimento de visitantes), a Abrat realizará capacitações pelo país, fugindo do eixo Rio-São Paulo. “Importante lembrar que o público LGBT não quer gueto. Eles não desejam serviços voltados exclusivamente para eles, e sim um tratamento igualitário”, enfatiza o presidente.

Outra questão do projeto é organizar workshops para apresentar destinos internacionais e produtos específicos para este segmento. Os participantes ainda não foram confirmados, mas a expectativa é que o primeiro encontro aconteça em parceria com a Espanha em março. Outros dois workshops devem acontecer em abril e maio.

No âmbito nacional, a entidade revelou também que participará do Festuris em Gramado, com uma Ilha. Em relação à Abav e WTM, a organização afirmou que ainda está em negociação. Já nos eventos internacionais, o objetivo é traçar um plano alinhado com a Embratur e participar das feiras internacionais, inicialmente. “Estamos analisando junto a Embratur como podemos promover o turismo LGBT brasileiro no exterior. Atualmente, nosso maior desafio diz respeito à segurança. Queremos mostrar que é possível viajar de forma segura no Brasil”, pontua Michieletto.

Para melhor atender aos turistas e prestar um serviço mais próximo da indústria de Turismo, a Abrat contará ainda com um embaixador da Associação em cada região do Brasil. “Acredito que a região Sul será a primeira a contar com um representante nosso. Pois o destino está bem mais avançado em comparação com outras regiões do País”, destaca o presidente.

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