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Isso é MS: painel aborda estratégias de vídeo para o mercado de Turismo

Camilo Coutinho

Camilo Coutinho

CAMPO GRANDE – Cerca de 78% das pessoas assistem vídeos semanalmente, 55% todos os dias. Um total de 90% diz que um vídeo influencia na decisão de compra, enquanto 54% querem vídeos sobre marcas ou produtos que estão consumindo. Estes dados levantados pelos estrategistas digitais Camilo Coutinho e Thiago Akira, durante o seminário “Isto é Mato Grosso do Sul”, para falar a importância de criar conteúdo em vídeo para fortalecer produtos e destinos.

Coutinho destacou que muitas marcas procrastinam a produção deste tipo de conteúdo seja por vergonha ou pela ideia equivocada da necessidade de que o vídeo é uma superprodução. “Vídeo é relacionamento. Antes a gente ia na loja e falava ‘estou dando uma olhadinha’. O vídeo hoje é esta olhadinha na loja. As pessoas não querem assistir filmes de Hollywood. Elas querem coisas próximas. Quando vocês deixam de produzir vídeos, estão deixando uma fatia grande de dinheiro na mesa”, explica.

No entanto, ressalta ele, apesar de não ser uma superprodução, o vídeo precisa de uma produção para seguir um roteiro e trazer uma solução, destacando a regra dos 10 segundos. “É importante que seu vídeo entregue uma solução para as pessoas. É preciso ser prático sobre o que vai ser entregue nos primeiros segundos, para manter a atenção do consumidor”, ressalta.

Camilo ainda destaca elementos importantes como a anatomia do roteiro (começo, meio e fim), e a estrutura com o tema, a personalidade (vídeo sério ou despojado, de acordo com o público-alvo), exposição do tema, clímax (trazendo a solução), chamar para ação – CTA (onde achar o produto ou informações, canais de comunicação) e por fim chamar para outros vídeos.

METRICAS, OBJETIVOS E TENDÊNCIAS

Já Thiago Akira abordou aspectos mais técnicos da produção de vídeos, entre eles a necessidade de conhecer a jornada do consumidor e a adaptação aos diferentes formatos. Ele citou o vídeo vertical como modelo para a descoberta do consumidor, e o horizontal para um conteúdo que necessita mais atenção.

Thiago Akira

Thiago Akira

Akira dividiu os consumidores de viagens em quatro níveis: o primeiro, que quer viajar e sabe para onde e ele está decidindo as melhores opções de produto; o segundo, que sabe que quer viajar, mas ainda não decidiu o local; o terceiro, que precisa e ainda não sabe. “É o consumidor que está com todo o ambiente e cenário de alguém que precisa viajar, estresse, filhos inquietos, mas não sabe que a viagem é a sua solução”, explica. Já o quarto não quer viajar, mas acaba atingido por campanhas sem público-alvo.

O estrategista digita citou a importância de saber os formatos de produção, seja para os diferentes tipos de tela (celular, computador) e diferentes mídias sociais. Ele ressaltou a importância de criar métricas para saber quais ações dão resultados. “Tudo que você está fazendo é necessário medir, pois sempre pode melhorar. E você só vai saber se está melhorando com a métrica”, completa.

Akira finalizou apontando tendências como as lives, pela proximidade que estabelece e as notificações recebidas pelos seguidores, os micro vídeos (TikTok e Instagram) e a aposta em pequenos influenciadores. “A audiência deles pode trazer gente nova para seu negócio. Não pensem só nos grandes influenciadores, mas nos pequenos também. Há influenciadores que tem menos seguidores, mas públicos mais fiéis e específicos”, salienta.

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