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​”O Ministério do Turismo não pode ser o primo pobre”, diz Alves

Henrique Alves, ministro do Turismo

Henrique Alves, ministro do Turismo


O ministro do Turismo do Brasil, Henrique Alves, declarou durante a abertura da décima edição do Festival de Turismo das Cataratas, na noite desta quarta-feira, dia 17, que vai desafiar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, após a votação do Ajuste Fiscal na Câmara dos Deputados. Segundo o representante do MTur, em reunião com o responsável pela finanças do país, vai questioná-lo, com números, se existe algum setor da economia com mais força do que o turismo.

“O Ministério do Turismo não pode ser primo pobre. Vou conversar com ele e mostrar a força econômica do turismo no Brasil. A partir da conversa, espero que a pasta deixe ser vista como de segunda ou terceira classe. O setor contribui com 9,6% do produto interno bruto, gera mais de três milhões de empregos e hoje representa o 5º principal item da balança de exportações brasileira, atrás apenas de minério de ferro, soja, petróleo e açúcar”, afirmou Henrique Alves.

Alves  destacou que o Brasil ainda tem muito a se desenvolver. Ele citou outros países para mostrar como o país ainda precisa avançar nesta área.”Eu vejo a Croácia, um país deste tamanhinho, receber 3 milhões de turistas, a Tailândia recebe 24 mi. Como é que o Brasil com esse potencial maravilhoso que nós temos, que Deus nos deu, não faz muito mais do que está fazendo?”,  questionou.

Na ocasião, o ministro disse ainda que pretende desburocratizar o turismo e na criar de Zonas de Interesse Turístico, áreas determinadas pela União, estados e municípios que oferecem condições propícias para o investidor.

“Estamos falando de benefícios econômicos, tributários e facilidades no processo de licenciamento. Seria um grande passo para conseguirmos atrair investidores para áreas protegidas que hoje não podem ser exploradas de maneira sustentável”, declarou Alves.

Ele citou o México como um exemplo de como medidas como essa podem transformar o cenário e impulsionar a economia. “Há 40 anos, a região que abriga Cancun era abandonada, não havia qualquer expectativa. Hoje, no entanto, responde por 70% da economia do turismo mexicano”, apontou.

Além de facilitar os licenciamentos e investimentos, o ministro deseja facilitar o acesso ao crédito. No mês passado, o Ministério do Turismo flexibilizou as regras para o acesso aos recursos do Fundo Geral do Turismo, que disponibilizam R$ 170 milhões.

Rafael Massadar, de Foz do Iguaçu

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