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Feiras e Eventos / Turismo em Dados

Viagens corporativas devem voltar ao patamar pré-pandemia em 2024, diz GBTA

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Depois de cair 53,8% em 2020, para US$ 661 bilhões, os gastos globais, de acordo com o estudo, devem ter se recuperado 14% em 2021, para US$ 754 bilhões

A Global Business Travel Association (GBTA) divulgou nessa semana o BTI Outlook, seu índice de viagens de negócios que analisou os gastos e o crescimento de viagens corporativas em 73 países e 44 setores com o objetivo de criar projeções para 2022 e além, incluindo as previsões pós-pandemia. E segundo o estudo, a recuperação das viagens de negócios em 2021 prosseguiu em um ritmo mais lento e mais cauteloso do que o esperado há um ano.

No entanto, espera-se que os gastos globais com viagens de negócios aumentem em 2022, com recuperação total prevista para 2024, no ritmo dos gastos pré-pandemia de 2019, que chegaram a US$ 1,4 trilhão, e um ano antes do previsto anteriormente. De qualquer maneira, segundo a GBTA, a atividade global de viagens de negócios já começou a se recuperar da forte desaceleração provocada pela pandemia.

Até 2024, as viagens de negócios globais deverão ter uma recuperação completa, encerrando o ano em US$ 1,48 trilhão – um pouco acima dos gastos pré-pandemia de 2019 de US$ 1,4 trilhão

2020/2021 – Depois de cair 53,8% em 2020, para US$ 661 bilhões, os gastos globais, de acordo com o estudo, devem ter se recuperado 14% em 2021, para US$ 754 bilhões. O resultado, de acordo com a associação, foi mais lento do que o previsto no relatório anterior do BTI Outlook do GBTA, lançado em fevereiro de 2021.

2022/2023 – Apesar dos reveses na recuperação em 2021, espera-se um aumento ano a ano de 38% em 2022, à medida que a recuperação e a demanda reprimida aceleram, trazendo os gastos globais com viagens de negócios de volta ao patamar de US$ 1 trilhão. Ainda segundo a GBTA, a recuperação continuará em 2023, com os gastos globais crescendo 23%, à medida que mais viagens internacionais e em grupo voltam a acontecer.

2024/2025 – Até 2024, as viagens de negócios globais deverão ter uma recuperação completa, encerrando o ano em US$ 1,48 trilhão – um pouco acima dos gastos pré-pandemia de 2019 de US$ 1,4 trilhão. Em 2025, prevê-se que o crescimento global de viagens de negócios diminua para 4,3% – um pouco abaixo da taxa média de crescimento de 5,1% em 10 anos até 2020 – encerrando o ano em US$ 1,5 trilhão.

“De todos os anos em que publicamos a previsão do BTI Outlook, este foi o mais esperado e não é nenhuma surpresa. O setor de viagens de negócios reconhece que existem fatores relacionados ao Covid-19 e além, que podem afetar o trajeto do setor nos próximos anos. No entanto, há um otimismo geral à medida que o setor, as empresas e os viajantes em todo o mundo se voltam para o tão necessário retorno às viagens de negócios”, disse a CEO da GBTA, Suzanne Neufang.

América Latina cresce até 20%

A América do Norte liderou a recuperação, os Estados Unidos em particular, recuperando 27% em 2021. Os mercados de viagens de negócios na América Latina, Oriente Médio e África (MEA) e Ásia-Pacífico (APAC) cresceram de 15% a 20% em 2021. As viagens de negócios na América Latina, por exemplo, estão tendo um desempenho relativamente melhor em termos de porcentagens, impulsionada por menos restrições governamentais e pelo desejo e confiança dos viajantes.

No entanto, o aumento da dívida pública e das taxas de juros, classificações de crédito em declínio e taxas de vacinação mais baixas podem representar ameaças futuras para as viagens de negócios na América Latina.

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