KLM comemora um século de história

No Brasil, a companhia chegou em 1946 e nunca deixou de operar nesses 73 anos de história no País
A KLM Royal Dutch Airlines foi fundada em 7 de outubro de 1919. Desde então é a companhia aérea mais antiga do mundo que ainda usa o nome original. Hoje, a empresa oferece voos diretos para seus mais de 40 milhões de passageiros por ano para 165 destinos pelo mundo, com uma frota moderna de mais de 200 aeronaves.

O primeiro voo

O primeiro voo comercial da KLM só aconteceu depois de sete meses após sua fundação. Em 17 de maio de 1920, o De Havilland DH.16 G-EALU (também conhecido como DH.9A) alugado da KLM, pousou no aeroporto de Schiphol comandado pelo piloto britânico H. Jerry Shaw. Em março de 1920 a KLM firmou um acordo com a Aircraft Transport & Travel (AT&T), sediada no Reino Unido, para operar em conjunto seu primeiro serviço de tráfego aéreo. A partir disso, a KLM inicia a busca por aeronaves e tripulação. O De Havilland DH-9A, primeiro avião alugado pela KLM, era bombardeiro da Primeira Guerra que foi ligeiramente modificado para acomodar passageiros. Após a falência da AT&T a companhia holandesa assumiu os quatro DH-9Bs para uso civil. Essas foram as primeiras aeronaves da frota da KLM.
Depois do DH-9B, que tinha cabine aberta e nenhum conforto, veio o Fokker F.II, o primeiro avião de passageiro da KLM. A nova aeronave foi apresentada no aeroporto de Schiphol em 17 de maio de 1920, no mesmo dia em que a KLM transportou seus primeiros passageiros de Londres para Amsterdã. O avião tinha espaço para quatro passageiros, cabine fechada, e um monomotor com alcance de 1200 quilômetros e uma velocidade média e máxima de 150km/h. Suas asas eram de madeira e sua calda e fuselagem de tubos de aço cobertos de linho. Era o auge do conforto da época.
No primeiro ano de operações da KLM, sua frota de dois DH-9 e dois Fokker F.IIs transportava um total de 345 passageiros, 21.963 quilos de carga e 2.962 quilos de correspondência. Entre 17 de maio a 31 de outubro, com as operações fechando no inverno, foram feitos 584 voos e um total de 233.600 quilômetros.
Os dois Fokker F.IIs serviram a KLM até o verão de 1927 e foram então vendidos para a companhia aérea belga Sabena. A compra dessas aeronaves marcou o início da colaboração entre a KLM e a Fokker, que durou até 2017, quando o último Fokker 70 deixou a frota. Uma dessas primeiras aeronaves retornou à Holanda em 1931 e foi usada como um avião de laboratório e posteriormente armazenado em Schiphol, com a intenção de exibi-lo em um museu de aviação. Infelizmente, o avião foi destruído durante o bombardeio de Schiphol em 10 de maio de 1940.

O primeiro voo internacional

O primeiro voo internacional da KLM aconteceu em 1924 entre Amsterdã e Batávia (atual Jacarta). Naquela época, alcançar a colônia era um dos principais objetivos da companhia. Mas as viagens de avião não eram fáceis e rápidas como hoje, já que eles não voavam além de Paris. Em 1923 a KLM e a Fokker uniram forças para provar que era possível. A Fokker projetou uma nova aeronave especialmente para chegar à Indonésia. Os preparativos duraram um ano e no dia 1º de outubro de 1924 uma tripulação com três aventureiros (o capitão Jan Thomassen à Thuessink van der Hoop, o tenente-piloto Van Weerden Poelman e o engenheiro de voo Van de Broeke) decolou de Schipol.
Após um pouso de emergência, uma troca de motor, de voar mais de 15 mil quilômetros em 55 dias, 127 horas de voo e inúmeras escalas, o avião aterrissou em Jacarta em 24 de novembro de 1924. A volta foi bem mais fácil, já que o avião foi desmontado e transportado para a Europa de navio junto com a tripulação. Após a jornada, a rota Amsterdã-Batávia foi aberta e operada por aeronaves Fokker. Era o voo mais longo do mundo, sendo a rota mais importante da KLM até depois da Segunda Guerra Mundial.
No final de 1934, os preparativos para o primeiro voo transatlântico estavam em pleno andamento e a KLM alcançaria sua ambição até o final do ano. Durante uma corrida aérea, a KLM e seu Douglas DC-2 ‘Uiver’ competiram para provar que podiam transportar passageiros de uma forma rápida, confortável e segura, mesmo o destino estando do outro lado do mundo. A KLM ganhou a corrida aérea de Londres a Melbourne em um voo de 3 dias, 18 horas e 17 minutos. A bordo estavam três passageiros e 191 quilos de carga. Mas não conseguiu os direitos de pouso na Austrália, o que seria possível somente em 1951, mas dessa vez em Sidney.
O primeiro voo transatlântico da KLM foi em 19 de janeiro de 1935. A rota Amesterdã - Curaçao – Aruba levou sete dias, 9 horas e 20 minutos para chegar ao destino. A Operação West-Indian da KLM tinha como objetivo servir as colônias holandesas no Caribe e no Suriname. E ainda estabelecer voos para a Venezuela e Estados Unidos. O primeiro serviço à Venezuela foi operado em julho de 1936, e para os EUA, em Nova York, somente em maio de 1946.
A KLM foi a primeira companhia aérea européia a oferecer serviço através do Atlântico para os Estados Unidos. Nova York foi a primeira rota em 1396, depois vieram Montreal (1949), Houston e Anchorage (1957), na década de 70 vieram Chicago, Toronto e Los Angeles; mas foi na década de 80 e 90 a maior expansão da companhia quando Holanda e EUA assinaram acordo de Open Skies.
Em abril de 1958, a KLM introduz sua classe econômica, que torna as viagens mais acessíveis e o numero de passageiros aumenta 27% em três meses. Em novembro de 1958, a companhia estreia seu novo voo para Tóquio, via Pólo Norte. Em março de 1960 a empresa inicia a era do motor a jato na KLM com a chegada da aeronave Douglas DC-8. Seus quatro motores a jato reduziram o tempo de voo e o número de paradas. Deste então, os voos não levam mais dias, mas horas.
Depois disso, a KLM recebeu seu primeiro Boeing 747-206B em janeiro de 1971. Este jato era maior do que qualquer avião que o mundo já tinha visto, e forneceu uma resposta para a crescente popularidade das viagens aéreas. O 747 podia transportar de 350 a 490 passageiros, além de toda a sua bagagem, em um único voo. E em novembro de 2015, chega o primeiro Boeing 787-9 Dreamliner da KLM.
O primeiro Boeing 747-206B da companhia chega em Schiphol no dia 14 de fevereiro de 1971 com destino a Nova York. O PH-BUA "Mississippi" inicia a era "widebody" da KLM. O 747 era excepcional e a maior aeronave da KLM em operação na época. Com o novo modelo veio a necessidade de mudar os processos de cabine. Veio o serviço de bufê, novas bandejas e talheres; a louça de uso único foi introduzida na classe econômica. E tudo foi desenvolvido para se encaixar como se fosse Lego dentro do avião.
A partir de 1966 a KLM criou a Nederlandse Luchtvaartmaatschappij (NLM) para atender o mercado doméstico, que estava crescendo com a industrialização e o crescimento populacional das províncias do norte e do sul da Holanda. A rede cresceu nos anos 70 e 80; e em 1988 a KLM assumiu a companhia aérea regional Netherlines, gerenciada por uma única diretoria, juntamente com a NLM. As duas subsidiárias da KLM se fundiram e começaram a operar sob o nome KLM Cityhopper BV em 1991.
Na Europa continental, a KLM é a primeira companhia aérea a apresentar um programa de fidelidade para os clientes, "Flying Dutchman", em dezembro de 1991. Este programa é renomeado para "Flying Blue" em 2005. Outro passo importante da companhia foi a aliança com a Northwest Airlines, em 1991, que aumentou o alcance da KLM na América. Juntas, as companhias introduzem a "World Business Class", uma nova classe destinada ao viajante de negócios em voos intercontinentais. O WBC oferece um nível de conforto entre a classe econômica e a Royal Class.

Lembrança aos passageiros da World Business Class

Desde a década de 1950, a KLM oferece aos passageiros da World Business Class um presente exclusivo: uma miniatura de uma casa típica holandesa em porcelana azul Delft, contendo o tradicional gin holandês. Cada miniatura retrata uma casa holandesa de verdade. Todo ano, no dia 7 de outubro, aniversário da KLM, uma nova casinha é apresentada. Mais de 800 mil casas da KLM são distribuídas aos passageiros todos os anos. Com o passar dos anos as casas miniaturas Delft Blue tornaram-se um objeto de coleção tão desejado que clientes passaram a trocar as casinhas entre eles. Para isso foi criado um aplicativo para que passageiros tivessem um conteúdo completo sobre todas as casinhas da coleção.
Em 2004 nasce o Grupo AIR FRANCE KLM. A fusão das duas empresas somou forças, tornando-se hoje o grupo líder em tráfego internacional partindo da Europa. Passam também a ter um programa de fidelidade único, o Flying Blue. É a primeira vez na história que duas companhias aéreas europeias combinam seus programas de fidelidade. No mesmo ano, a KLM se torna membro da aliança internacional SkyTeam.
A Air France-KLM é incluída em 2005 no Índice Dow Jones de Sustentabilidade pela primeira vez e alcança instantaneamente o primeiro lugar; posição ocupada até 2016. A sustentabilidade faz parte da política da KLM desde 1996, incluindo não só a emissão de CO2 e a poluição sonora, mas também boas práticas de emprego. Após apresentar um quiosque de autoatendimento para emissão de cartão de embarque, desde 2008 a companhia só emite bilhetes digitalmente. Em 2011, a companhia faz seu primeiro voo com biocombustível.
Ainda em 2008 o acordo Open Skies é assinado, permitindo que o tráfego aéreo da Europa entre nos EUA e vice-versa sem ter que solicitar permissão. Em seguida, o Ministério dos Transportes Americano dá à KLM, à Air France, à Delta Airlines e à Northwest Airlines luz verde para otimizarem suas atividades transatlânticas e estruturar suas operações levando em conta as exigências dos clientes.
No dia 30 de março de 2010 a KLM realizou o último voo do Fokker 50, se despedindo do seu último avião turboélice; e em 29 de outubro de 2017 o último voo comercial do Fokker 70 encerrou a longa história entre as duas companhias. Antes disso, em 11 de novembro de 2014, a KLM se despediu também do icônico MD 11, com três viagens de ida e volta especiais pela Holanda. Já em novembro de 2015 a KLM recebe seu primeiro Boeing 787-9 Dreamliner, que economiza até 30% de combustível.

História da KLM contada pelas aeronaves

DC3 FLYING DUTCHMAN:
O primeiro DC-3 foi entregue na Holanda em 1936. A KLM comprou 23 aeronaves desse tipo antes da Segunda Guerra Mundial. A chegada do DC-3 aumentou de duas para três vezes por semana os voos entre Amsterdã e as antigas Índias Orientais Holandesas. O DC-3 permaneceu em uso até a década de 1960.

DC3 AMALIA:
Este modelo entrou em operação após a Segunda Guerra Mundial, na posse do Príncipe Bernhard, e foi usado como uma unidade do governo de 1947 a 1961. Depois disso, foi usado como uma aeronave de treinamento. Seu nome é em homenagem a filha mais velha do rei Willem-Alexander e sucessora do trono holandês, "Princessa Amália".

LOCKHEED CONSTELLATION:
A KLM foi a primeira companhia aérea europeia a servir uma rota para a América do Norte, em 1946. A operação era feita inicialmente com um dos 25 Douglas DC-4 que a companhia teve, chamado de Constellation. Para a época, era considerada uma aeronave grande e muito rápida.

FOKKER 100:
Impossível falar da história da KLM sem destacar a parceria de 97 anos com a fabricante Fokker, também holandesa. Em 2010, o último Fokker 50 realizou um voo comercial da KLM. Os Fokker 100 foram descontinuados em 2012, e em outubro de 2017, o Fokker 70 realizou seu voo final com o azul da KLM. Desde 2008, os modelos Embraer E190 e E175 são as aeronaves da KLM Cityhopper, que possui uma frota única da fabricante brasileira.

MD-11:
O MD-11 e outros modelos de aeronave da fabricante de aviões (McDonnell) Douglas fizeram parte da história da KLM por mais de 80 anos. Em 2014, a KLM fez seu último voo com a aeronave, o KL672 entre Montreal e Amsterdã.

AIRBUS A330-200:
Curiosamente, o Airbus A330-200 tem a distância entre as asas maior do que o seu comprimento, diferente do padrão da indústria de fabricar aviões. Esta é a aeronave que faz a rota entre Fortaleza e Amsterdã, operada quatro vezes por semana, com capacidade para 268 lugares em cada voo.

AIRBUS A330-300:
Se por um lado o Airbus A330-300 comporta até 292 passageiros, ele não voa tão longe, alcançando distâncias de até 9.500 quilômetros, menos do que em comparação com o seu irmão, menor.

BOEING 747-400:
Aeronave com mais capacidade em operação hoje na KLM, junto com o Boeing 777-300, comportando até 408 passageiros, é um dos queridinhos da aviação, com 50 anos de operação. A KLM ainda é uma das poucas companhias que utilizam o avião, mas planeja removê-los da sua frota até 2022, quando receber modelos mais modernos, que contribuem para economia de combustível.

BOEING 747 CARGO:
Esta aeronave cumpre um modelo de operação diferente, transportando exclusivamente cargas, comportando até 112 toneladas. Mas para o cliente que quiser acompanhar a sua carga, há 6 assentos disponíveis.

EMBRAER E175 e E190:
Em novembro de 2008, o primeiro Embraer 190 foi entregue à KLM Cityhopper, substituindo osFokkers. Agora a KLM Cityhopper opera exclusivamente com os 49 aviões da fabricante brasileira, modelos E190 e E175, tidos pelos clientes como confortáveis, e pela KLM como extremamente eficientes. Recentemente a companhia anunciou a intenção de comprar até 35 dos novos modelos E195-E2 da Embraer.

BOEING 737-900:
Na família dos Boeing 737, a KLM possui os modelos 700, 800 e 900 em sua frota, levando 142, 186 e 189 passageiros, respectivamente, a 850 km/h. Fazem rotas já consolidadas pela KLM dentro da Europa, que foram antes exploradas por aeronaves brasileiras da Embraer.

BOEING 777-200:
Junto com o Boeing 777-300, este Boeing 777-200 avião leva 318 passageiros na rota entre Amsterdã e São Paulo a 900 km/h e é capaz de alcançar 13.400 quilômetros de distância.

BOEING 777-300:
Este avião é responsável pelas operações entre Amsterdã e São Paulo (GRU), serviço que a KLM faz diariamente. Junto com o Boeing 747-400, este Boeing 777-300 leva até 408 passageiros, aeronaves com mais capacidade de assentos em operação hoje na KLM, e pode voar 1.000 quilômetros a mais que um Boeing 777-200.

BOEING 777-300 ORANGE PRIDE:
A mistura de laranja, cor característica da Holanda, e o azul tradicional da KLM, é um esquema de cores único, pintado em um Boeing 777-300, de matrícula PH-BVA. O vermelho, branco e azul da bandeira nacional holandesa também são visíveis na aeronave. O Boeing 777 Orange Pride foi designad para fazer o voo entre o Rio de Janeiro e Amsterdã durante os Jogos Olímpicos de 2016.

BOEING 787-9 DREAMLINER:
A KLM possui 13 aeronaves Boeing 787 em sua frota. Chamado também de Dreamliner, que faz voo diário entre Rio de Janeiro e Amsterdã. O jato tem 294 assentos, sendo 30 na World Business Class. É tida por especialistas como a aeronave mais moderna do mundo, tanto em conforto para o passageiro quando em eficiência operacional para a companhia aérea.

BOEING 787-10 DREAMLINER:
A KLM recebeu o primeiro Boeing 787-10 Dreamliner em 1° de julho deste ano. Assim como o irmão menor, é tido como um dos aviões mais modernos do mundo. A KLM planeja ter 15 modelos desse avião até o fim de 2022.

KLM no Brasil

Chegada do primeiro voo da KLM ao Rio de Janeiro, foi em 1946, junto com a instalação da sua primeira loja, também na capital fluminense. A KLM teve serviço feito por um DC-7C entre Brasil e Europa, no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã. Hoje são operados 18 voos semanais de Amsterdã para as cidades de Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo:
- Fortaleza: são quatro frequências semanas (segundas, terças, quintas e sábados), operadas com um Airbus A330-200, capaz de transportar até 268 passageiros; - São Paulo: 1 voo diário, operado em um mix de Boeing 777-300, com 408 assentos, e Boeing 777-200, com 318 lugares; - Rio de Janeiro: 1 voo diário, operado com Boeing 777-200, com 318 assentos, e Boeing 787 Dreamliner, com 294 lugares.
Desde fevereiro de 2014, a Air France-KLM e a Gol são parcerias estratégicas para as respectivas operações entre a América do Sul e a Europa. Após anos aprimorando a integração dos benefícios em produtos e serviços, o grande projeto foi o lançamento do centro de conexões em Fortaleza, em maio de 2018, com voos das três empresas. No primeiro ano do hub do Nordeste, as três companhias transportaram mais de 2,5 milhões de passageiros entre destinos domésticos e internacionais, em mais de 17 mil voos operados pela aliança.

O futuro

Se olhar para os 100 anos de história da KLM, desde os primeiros passos da aviação holandesa até conectar pessoas em mais de 160 destinos em todo o mundo, a companhia sempre teve como prioridade valorizar seus clientes, abraçando a inovação e assumindo a liderança em sustentabilidade. Após 100 anos, o futuro parece ser brilhante, e a KLM está pronta para os novos desafios e oportunidades que virão pela frente.

Voar com responsabilidade

Fly Responsibly é o compromisso da KLM em assumir um papel de liderança na criação de um futuro mais sustentável para a aviação. E com a introdução do programa Fly Responsibly, a companhia está conscientizando o mundo sobre esta responsabilidade compartilhada. Porque para a KLM só se pode ser bem-sucedido se houver trabalho em conjunto hoje para um amanhã mais sustentável.
A KLM sabe que a aviação está longe de ser sustentável hoje. Ainda que a companhia tenha liderado o Índice Dow Jones de Sustentabilidade por 12 anos é preciso fazer mais. E não pode ser feito sozinho. A empresa propôs a si liderar o setor na entrega de valor econômico e social na rede da aviação de forma sustentável, tornando seus produtos e processos ainda mais sustentáveis. Veja abaixo as ações que a KLM faz.
Biocombustível - Atualmente, a mudança mais impactante em prol do meio ambiente é o uso de combustível sustentável, que reduz as emissões de CO2 de cada voo em até 85%. Em 2009, a KLM começou com o desenvolvimento de combustível sustentável, em 2011 fez o primeiro voo comercial com biocombustível e, em 2012, lançou o Programa Corporativo de Biocombustível, para empresas. Hoje usa 57 vezes mais combustível sustentável do que em 2011. No entanto, a produção de combustível sustentável ainda está muito abaixo do que é necessário. Em breve inaugurará a primeira usina de combustível sustentável na Holanda com o SkyNRG. A usina funcionará com fluxos regionais de resíduos orgânicos, como óleo de cozinha usado e resíduos de outras indústrias na região do Benelux.

Reciclagem de Residuos no Voo

A KLM faz ainda parcerias com outras empresas interessadas em trabalhar de forma mais sustentável para estimular a disponibilidade de combustível sustentável para a aviação em uma escala maior, e para ajudar a torná-los economicamente mais competitivo em relação ao querosene fóssil. Ao se associarem ao Programa Corporativo de Biocombustível da KLM, essas empresas pagam uma taxa que cobre a diferença de custos entre o querosene e o combustível sustentável.
Pegada de carbono - Há quase 10 anos, a KLM oferece um serviço simples para compensar a participação pessoal nas emissões de CO2 do voo. O serviço CO2ZERO possibilita viajar de forma neutra em CO2, compensando a quota pessoal das emissões de CO2 do voo. Desde 2017, a KLM investiu no cultivo de 500 hectares de floresta tropical com contribuições de passageiros. Os projetos de redução de CO2 têm a certificação de sustentabilidade do Gold Standard e também promovem a mão de obra local.
Futuro sustentável - O foco em sustentabilidade permeia toda a organização. Por exemplo, desde 2018, todos os funcionários de terra receberam a oportunidade de gastar uma porcentagem de seu salário anual em seu desenvolvimento pessoal; a empresa tem como regra contratar força de trabalho diversificada promovendo a inclusão e um melhor desempenho na compreensão do cliente. Tem até um comitê executivo que define estratégias para o a diversidade e inclusão. Além disso, a KLM continua seu trabalho em Aviação Inclusiva no Aeroporto Schiphol de Amsterdã. O programa visa criar empregos mais sustentáveis para pessoas com limitações para o trabalho, tais como doença ou deficiência.
Wings of Support - A KLM orgulha-se de apoiar o desenvolvimento local nos destinos da KLM em todo o mundo por meio de sua instituição beneficente Wings of Support. Esta fundação foi criada por funcionários da KLM e oferece às crianças em todo o mundo educação, abrigo e assistência médica. Os passageiros frequentes também podem contribuir, doando suas Milhas Flying Blue para instituições de caridade como a Ocean Cleanup ou a UNICEF. Além disso, a KLM ajuda em desastres enviando aviões da KLM Cargo para a área em estado de emergência.
Em 1919, o jovem pioneiro da aviação Albert Plesman fundou a aviação de amanhã. Como primeiro executivo-chefe da KLM, ele tinha um sonho: “o oceano do ar une todas as pessoas”, com uma malha aérea que conectasse todos. Sua visão para o futuro e a determinação transformaram sonhos em realidade.
Desde então, a KLM representa empreendedorismo e conexão. Por mais de cem anos, o típico espírito inovador holandês e a hospitalidade viajam pelo mundo. A KLM é verdadeiramente uma herança holandesa, conectando a Holanda ao mundo e o mundo à Holanda. Com a KLM, viajantes e empresas descobriram diferentes culturas e expandiram os seus mundos.
Desde o início, nos conectamos com nossos clientes colocando-os em primeiro lugar. Fazemos isso com a colaboração de nossos mais de 33 mil funcionários, no solo e no ar, visíveis ou atrás das telas, com a transparência e a hospitalidade incorporadas ao nosso DNA. E não nos esquecemos de nossos parceiros do trade turístico – agentes, operadores e consolidadores – que sempre nos apoiaram para que chegássemos a esse momento tão marcante.

Olhamos para trás com orgulho e, acima de tudo, com confiança. A KLM está em forma, saudável e pronta os desafios de hoje e de amanhã. O cuidado com o meio ambiente é uma realidade agora mais do que nunca. E quando se trata do futuro da aviação sustentável, com expectativas tão altas, a KLM assume a liderança para que, junto com nossos parceiros, encontre soluções sustentáveis para os próximos cem anos. E contamos com você!