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Aviação

Anac e setor discutem compensação de carbono em voos internacionais

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Durante os dois dias, representantes discutiram as perspectivas sobre os impactos de emissões de CO2 no mundo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promoveu um workshop sobre a exigência de compensação de emissões de CO2 em voos internacionais pelas empresas aéreas brasileiras. As discussões serão tratadas como contribuições para o processo de construção e análise de impacto regulatório sobre uma regulamentação que está sendo trabalhada na Agência e que dispõe sobre as emissões de carbono no país.

Durante os dois dias, representantes da Anac, da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), do Ministério da Infraestrutura, do Ministério de Minas e Energia e de empresas dos setores aéreo e ambiental discutiram as perspectivas sobre os impactos de emissões de CO2 no mundo e as possíveis implicações, custos e benefícios de uma implementação do Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional no Brasil.

O objetivo do workshop também foi aproximar o regulador dos seus entes regulados e entender como a implementação do Corsia impactará o setor de aviação civil brasileiro, especialmente os operadores aéreos nacionais que, na ocasião, apresentaram seus planos ambientais para neutralização de carbono e respectivos índices e percentuais de atuação.

Na abertura do evento, o diretor da Anac, Tiago Pereira, reforçou que a agenda de sustentabilidade ambiental é prioridade da Agência. “A gente espera que esse workshop possibilite a edição de regulamentos mais ajustados às necessidades, peculiaridades e realidades do nosso setor”, disse ele.

O representante da Iata, Jes Halim Nauckhoff, reforçou a importância de o Brasil aproximar a regulamentação de práticas já aplicadas internacionalmente, além da necessidade de toda a indústria trabalhar alinhada nessa pauta. “A Iata agradece a oportunidade oferecida pela Anac. Compartilhamos o desejo do Brasil e da Anac de manter um Corsia consistente e forte e somos encorajados pelo importante trabalho empreendido pela Agência para garantir que as opiniões de todas as companhias aéreas e demais envolvidos no setor sejam consideradas”, concluiu ele.

Representando o Ministério da Infraestrutura, o Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, disse que o Governo Federal está entusiasmado com o Corsia, mas que é de amplo entendimento que a solução definitiva para a emissões de CO2 é a produção em larga escala de biocombustível. “Só vamos conseguir ter um compromisso ambiental completo com aviação sustentável quando conseguirmos colocar em nossos aviões combustíveis sustentáveis”, apontou ele.

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