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Aviação / Turismo em Dados

Aviação deve fechar 2022 com 6,8 bilhões de passageiros transportados

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Espera-se que o tráfego doméstico global de passageiros atinja seu nível de 2019 no final de 2023 (Eric Ribeiro/M&E)

O Conselho Internacional dos Aeroportos (ACI) publicou uma análise sobre o impacto da pandemia nos aeroportos, mostrando uma forte demanda por viagens aéreas mesmo em meio a riscos macroeconômicos. Nos dois primeiros trimestres de 2022, o volume global de passageiros foi de 1,3 bilhão e 1,7 bilhão (62,0% e 75,2% dos níveis pré-pandemia), somando 3 bilhões. Espera-se que o ano termine com 6,8 bilhões, cerca de 74% dos níveis de tráfego de 2019.

“O recente impulso criado pelo levantamento de muitas medidas de saúde e o relaxamento da maioria das restrições de viagem em muitos países europeus e nas Américas renovou o otimismo da indústria”, disse o diretor geral da ACI, Luis Felipe de Oliveira.

Com os volumes globais de passageiros projetados para todo o ano de 2021, em comparação com a linha de base projetada (previsão feita para 2021 antes da chegada da Covid-19) de 9,8 bilhões de passageiros, estima-se que o surto de Covid-19 reduziu o tráfego em 5,2 bilhões de passageiros, representando uma perda potencial de 52,9% em relação, portanto, ao que vinha sendo projetado antes do início das restrições e paralisações do setor aéreo.

Espera-se que o tráfego doméstico global de passageiros atinja seu nível de 2019 no final de 2023. Já o tráfego internacional global de passageiros exigirá quase mais um ano para se recuperar e atingirá sua alta de 2019 apenas no segundo semestre de 2024. Neste ano, a recuperação foi impulsionada principalmente pelo aumento repentino da demanda de viagens aéreas durante o verão do Hemisfério Norte de 2022.

“Ainda há uma recuperação desigual – existe uma lacuna entre os mercados, especialmente onde restrições rígidas de viagem ainda são aplicadas, a disponibilidade e a aceitação da vacina são limitadas e os conflitos geopolíticos são visíveis. Essa lacuna resultou na compensação do impacto da demanda reprimida durante o início da temporada de verão do Hemisfério Norte em escala global. Apesar disso, as viagens aéreas devem ter um aumento geral contínuo no segundo semestre de 2022, aproximando o setor de sua recuperação total – ainda prevista para 2024″, completou Luis.

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