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Aviação

Em xeque, Airbus decide frear produção de A380s a partir de 2018

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Produção cairá mais de 50% no intervalo de três anos

Parece que a Airbus vai ter que “dar o braço a torcer” e seguir as novas tendências do mercado mundial de aviação comercial. Com o tempo, os grandes clientes da fabricante francesa deram guinadas consideradas “estratégicas” a fim de modernizar e aumentar a eficiência de sua frota, fatores que mudaram drasticamente o rumo do mercado para aeronaves de grande porte. As empresas passaram a focar em unidades menores, mais eficientes e com um menor custo operacional.

Conheça o desafio da Airbus para manter o A380 no mercado comercial de aviação

Por conta disso, a Airbus anunciou nesta quarta-feira (13) que vai reduzir para 12 o número de aeronaves A380 que passará a produzir por ano a partir de 2018, ante as 27 produzidas em 2015. A fabricante europeia tem encontrado dificuldade em vender mais unidades do superjumbo, cujo programa de desenvolvimento acumulou anos de atraso e consumiu bilhões de dólares a mais que o esperado. A empresa também anunciou que o programa deve voltar ao vermelho, após ter atingido o ponto de equilíbrio em 2015.

O medo agora é que a produção do superjumbo caia demais, algo que faria o programa de desenvolvimento da Airbus chegar ao vermelho. Com a queda, a Airbus seria obrigada a realocar seus funcionários ou até mesmo demitir as centenas de pessoas que lá trabalham. O diretor de Vendas da Airbus, John Leahy, por sua vez, acredita que o “A380 veio para ficar. Estamos constantemente inovando e investindo na unidade”, disse.

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