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Aviação / Turismo em Dados

Iata registra apenas 44 casos de Covid-19 relacionados às viagens aéreas

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Proporção é de um passageiro infectado a cada 27 milhões

Em debate realizado nesta quinta-feira (8) com Airbus, Embraer e Boeing, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) demonstrou que há uma baixa incidência de transmissão de Covid-19 a bordo. Desde o início de 2020, houve apenas 44 casos de Covid-19 relatados, nos quais a transmissão pode ter sido associada a uma viagem aérea (incluindo casos confirmados, prováveis ​​e/ou potenciais). No mesmo período, cerca de 1,2 bilhão de passageiros viajaram.

“O risco de um passageiro contrair Covid-19 a bordo parece muito baixo. Com apenas 44 casos potenciais identificados de transmissão relacionada ao voo entre 1,2 bilhão de viajantes, esse é um caso para cada 27 milhões de viajantes. Reconhecemos que isso pode ser uma subestimativa, mas mesmo se 90% dos casos não fossem relatados, seria um caso para cada 2,7 milhões de viajantes”, disse David Powell, conselheiro médico da Iata.

“O risco de um passageiro contrair Covid-19 a bordo parece muito baixo. Com apenas 44 casos potenciais identificados de transmissão relacionada ao voo entre 1,2 bilhão de viajantes, esse é um caso para cada 27 milhões de viajantes”

David considerou os números tranquilizadores. Ele informa ainda que a grande maioria dos casos publicados ocorreu antes que o uso de coberturas faciais a bordo se generalizasse. No debate, Airbus, Boeing e Embraer ainda apresentaram seus recursos e estudos individuais sobre o fluxo de ar dentro das cabines dos aviões e o que isso significa para a segurança dos passageiros durante a pandemia de Covid-19.

O novo insight sobre o motivo dos números serem tão baixos veio da publicação conjunta da Airbus, Boeing e Embraer, proveniente de pesquisas separadas sobre dinâmica de fluidos computacional (CFD) conduzidas em suas respectivas aeronaves. Embora as metodologias sejam ligeiramente diferentes, cada simulação detalhada confirmou que os sistemas de fluxo de ar da aeronave controlam o movimento das partículas na cabine, limitando a propagação de vírus.

Os dados das simulações produziram resultados semelhantes. É o caso dos sistemas de fluxo de ar da aeronave, filtros de partículas de ar de alta eficiência (HEPA), a barreira natural do encosto do banco, o fluxo descendente de ar e as altas taxas de troca de ar, que reduzem de forma eficiente o risco de transmissão de doenças a bordo em tempos normais. E o uso de máscara que adicionou uma camada extra de proteção.

Participaram do debate Bruno Fargeon, da Engenharia da Airbus e Líder da Iniciativa Keep Trust in Air Travel; Dan Freeman, diretor de Engenharia, Iniciativa Viagem com Segurança da Boeing; e Luis Carlos Alfonso, Vice-Presidente de Engenharia, Tecnologia e Estratégia da Embraer.

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