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Aviação / Feiras e Eventos / Política

Líderes da aviação destacam oportunidade da América Latina ser competitiva na produção do SAF

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Manuel Macedo, presidente da Honeywell na região, explicou que a instalação de uma planta que produz e refina a SAF pode exigir investimentos de até um bilhão de dólares e um tempo de até cinco anos (Divulgação/Alta)

A oportunidade da América Latina ser um mercado competitivo para a produção e distribuição da SAF, combustível de aviação sustentável, um componente fundamental para alcançar a meta de zero emissões até 2050, foi pauta do Alta AGM & Airline Leaders Forum, organizado pela Associação Latino-Americana e Caribe de Transporte Aéreo (Alta). A descarbonização do transporte aéreo é um compromisso das companhias aéreas da América Latina e do Caribe.

Manuel Macedo, presidente da Honeywell na região, explicou que a instalação de uma planta que produz e refina a SAF pode exigir investimentos de até um bilhão de dólares e um tempo de até cinco anos. Ele admitiu que os preços dos combustíveis SAF são um desafio porque atualmente são mais altos do que o combustível fóssil, mas considera que, se nada for feito, o custo para a indústria aérea (sem fazer nada) será maior devido ao impacto que tem que seguir com o combustível fóssil tradicional, diante dos desafios ambientais.

A BSBios é uma a empresa brasileira que constrói a fábrica da Omega Green no Paraguai. Seu CEO ressaltou que estar na América Latina fazendo um projeto SAF é um grande desafio. “Acho que o grande potencial que temos é a matéria-prima. Somos grandes produtores da matéria-prima e esse é o nosso forte.”

Latam usará 5% da SAF produzida na região

Juan José Toha, diretor corporativo e de sustentabilidade da Latam Airlines, explicou que a Latam se comprometeu a reduzir suas emissões para alcançar o carbono neutro em 2050 e reduzir 50% de suas emissões até 2030. Ele acrescentou que eles precisam aumentar os níveis de eficiência. “Há espaço para melhorias. Precisamos de uma política de compensação de carbono e da SAF”, disse ele, observando que esses elementos são gerados de forma virtuosa e ágil.

“Assumimos e declaramos nossa disposição de chegar ao ano de 2030 utilizando 5% da SAF produzida na região. Acreditamos que é o papel que a Latam pode desempenhar, que é incentivar, dar um sinal claro, tanto para as políticas públicas quanto para os produtores, em termos de dizer aqui que há uma empresa que tem a vontade de avançar nessa linha e quer fazer isso, mas exige que haja produção a nível local para poder fazê-lo”, disse.

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