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Destinos / Política

Coronavírus: Itália prepara retomada gradual das atividades

Coliseu, um dos principais cartões postais da Itália

O país tem verificado nos últimos dias uma tendência de redução do número de novos casos de infecção

A Itália, que parece ter atingido uma estabilidade na curva de propagação do novo coronavírus, prepara medidas para a suspensão “gradual e controlada” das restrições impostas, mas adverte que falta muito para a volta à normalidade.
O uso generalizado de máscara, um rastreamento, a multiplicação dos testes de diagnóstico e a assistência especializada nos domicílios estão entre as medidas citadas pelo ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza.

O país, que registra o maior número de mortes associadas ao Covid-19 em todo o mundo, tem verificado nos últimos dias uma tendência de redução do número de novos casos de infecção e, no sábado (4), anunciou a queda, pela primeira vez, do número de doentes internados em unidades de cuidados intensivos.

Apesar dessa evolução, a população “não pode baixar a guarda” e deve continuar respeitando as medidas de confinamento, que “não podem ser aliviadas de momento”, disse o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.

Em entrevista aos portais La Repubblica e Corriere della Sera, o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, explicou que o governo pretende reforçar “as redes de saúde locais” para que cada caso identificado possa ser triado para tratamento, assim como testar amostras da população para determinar “quantos italianos foram infectados, se são imunes e como, quantos e em que regiões podem voltar à vida normal”.

A Itália permanecerá em quarentena pelo menos até o dia 2 de maio. O confinamento em todo o país foi prorrogado na última sexta-feira (3) pelo chefe da Defesa Civil da Itália, Angelo Borrelli, que exigiu a extensão do isolamento por mais três semanas para tentar conter o avanço do coronavírus (Covid-19). O país está em “preso em casa” desde o dia 9 de março e esperaria deixar isolamento social no próximo dia 13 de abril.

Máscaras

O plano do governo prevê também a determinação do uso generalizado de máscara, o respeito por um “distanciamento social escrupuloso” e a indicação de determinados hospitais para tratamento exclusivo da Covid-19. Eles se manterão abertos para a eventualidade de uma segunda onda de infecções, de forma que outros hospitais possam voltar a se dedicar ao tratamento de outros doentes.

O governo também analisa o desenvolvimento de uma aplicativo para smartphones, inspirada em modelo adotado na Coreia do Sul, para acompanhar os movimentos dos doentes diagnosticados durante as 48 horas anteriores à infecção e para facilitar a telemedicina, permitindo, por exemplo, controlar a distância o ritmo cardíaco e a taxa de oxigenação do sangue de infectados.

Retomada

Quando for possível uma retomada da atividade econômica, os primeiros a retomarem o funcionamento normal deverão ser as cadeias de abastecimento alimentar e farmacêutico, seguidos dos estabelecimentos de serviços, com limites ao número de pessoas atendidas. Bares, restaurantes, discotecas e recintos desportivos serão os últimos a reabrir e, quando o puderem, terão de assegurar uma distância de segurança de pelo menos um metro entre clientes e funcionários.

Com informações da Agência Brasil

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