Os empresários que compõem as principais entidades do trade turístico da Bahia reuniram-se hoje (09/04) com o novo presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal, o deputado baiano José Rocha, na sede da Abav, em Salvador. Durante o encontro, foram discutidos assuntos importantes para o desenvolvimento do setor na capital baiana, e a preparação da cidade para eventos como a Copa das Confederações, que vai acontecer em 2013, e o Mundial de Futebol da Fifa, em 2014. O secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, também participou da reunião, convocada pelo presidente do Conselho Baiano de Turismo, Sílvio Pessoa.
José Rocha disse que tem acompanhado o trabalho realizado pelo Governo da Bahia na área de Turismo e mostrou confiança que Salvador será sede de algumas partidas da Copa das Confederações, além do sorteio das chaves da Copa de 2014. “A nossa arena está bem encaminhada e o aeroporto de Salvador também passará por obras importantes”, disse.
Domingos Leonelli, que também preside o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes do Turismo (Fornatur), pediu a Rocha que entre na “briga” travada pelos representantes da pasta, em todas as unidades da Federação, para que o turismo seja uma atividade mais reconhecida como indutora da economia do país. Leonelli destaca que o setor movimenta R$ 30 bilhões por ano no Brasil, mas lembra que o montante deve ser ainda maior. “Se implantarmos a conta satélite, poderemos ver que o turismo é um dos maiores geradores de riqueza, principalmente no Nordeste do Brasil. Hoje, a fabricação de um aparelho de ar-condicionado, por exemplo, só é creditado na conta da indústria, mas quantos hotéis e restaurantes compram esse tipo de eletroeletrônico por ano?”, questiona.
Brasil Maior – O secretário aproveitou a presença dos principais representantes do trade turístico baiano para informá-los sobre a decisão da presidente Dilma Rousseff, que incluiu o setor no conjunto de medidas de estímulo à economia nacional, lançado na última semana. Com o Programa Brasil Maior, os hotéis foram contemplados com a eliminação da contribuição patronal ao INSS, de 20%, que será substituída pela alíquota de 2% sobre o faturamento das empresas.
Segundo o governo, a desoneração da folha de pagamento tem como objetivos reduzir os custos de produção e exportação, gerar mais empregos e formalizar a mão de obra. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) apontam que a hotelaria gera cerca de um milhão de empregos formais em todo o país.
Fernanda Lutfi