
MaaO caminho parece devidamente pavimentado para a Malaysia Airlines retomar aqueles saudáveis números que eram comuns de serem registrados lá em 2013/2014. Isto é o que afirma o próprio CEO Peter Bellew, que prevê a a volta da companhia aos lucros já para o ano de 2018, com o prejuízo cessado ainda em 2017. O “gol olímpico” para a Malaysia, no entanto, seria voltar à bolsa de valores da Malásia em março de 2019, projeto que Bellew acredita ter “uma data altamente ambiciosa e ser um objetivo extremamente ousado”.
A companhia está atualmente inserida num pacote para maximizar receitas, minimizar custos e encher aeronaves com tarifas relativamente boas para o mercado. O CEO lembrou ainda que a Malaysia lançará até sete novas rotas ainda este ano, mesmo não expandindo sua frota de aeronaves de forma momentânea. “Levaremos estas novas rotas para China, Japão e Coréia do Sul, mercados onde estamos crescendo”, disse Bellew. Por falar em maximizar receitas, para ele é a hora de competir diretamente com a AirAsia e Malindo Air no quesito “preço medio de tarifas”.
Com relação à frota de A380, que será descartada até 2018, Bellew acredita que a companhia terá que ser um pouco criativa em como comercializar suas aeronaves. Com o mercado widebody em queda, a Malaysia Airlines se diz aberta para comercializar com clientes que tenham rotas que possam absorver estes jumbos, o que inclui aéreas chinesas que poderiam utilizar o equipamento em operações de alta densidade tais como Beijing-Shangai. Isto faria com que preciosos slots da Malaysia fossem abertos para serviços mais lucrativos. “Não queremos ver A380s estacionados em Kuala Lumpur”, disse o CEO.