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Hotelaria

Hotelaria brasileira cresce 13%

Roberto Rotter, do Fohb, Enrico Fermi, da ABIH, Flávia Matos, do Fohb, Thierry Guillot, do Hyatt e Andre Tambosi, da BHG

Roberto Rotter, do Fohb, Enrico Fermi, da ABIH, Flávia Matos, do Fohb, Thierry Guillot, do Hyatt e Andre Tambosi, da BHG


Em função da Copa do Mundo e das Olimpíadas, desde 2009 a hotelaria brasileira apresentou um crescimento de 13% – totalizando 10 mil hotéis e 460 mil unidades habitacionais. Para este ano serão quase 500 mil apartamentos. Até 2016 este número chegará a 21%. Esses dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira pelo presidente do Fohb, Roberto Rotter. Este panorama mostra a projeção com base em números dos últimos anos e nos empreendimentos em construção e ampliação em todo o país.

Somente as 25 redes associadas do Fohb representam 18% dos apartamentos disponíveis em todo Brasil, gerando R$ 2,8 bilhões em impostos e taxas e empregando cerca de 560 mil trabalhadores diretos e indiretos. Segundo Rotter, os investimentos dos associados chegarão a R$ 7 bilhões até 2015. “O crescimento da hotelaria é proporcional ao PIB do país. E embora tenhamos apresentado um PIB baixo e uma variação do número de UHs de 2,3%, conseguimos aumentar a diária média [acompanhando a inflação 5,91%] e mantivemos bons resultados”, disse.

No balanço geral da hotelaria, a evolução da taxa de ocupação acompanhou o PIB, e embora tenha tido uma redução de 0,4% na TO entre 2012 e 2013, ficando em 66%; a diária média aumentou 6,1% atingindo R$ 243; e o RevPAR cresceu 5,7%, R$ 161. Para Rotter, esta é uma recuperação de mercado.

Desde o anúncio da Copa no Brasil, a hotelaria observou impactos na oferta de empreendimentos no país. Entre 2009 e 2016 serão R$ 12,2 bilhões em investimentos, o que representará um crescimento de 6% no parque hoteleiro em 8 anos. “O grande desafio será criar uma política de crescimento para manter as taxas de ocupação desses novos empreendimentos”, alertou o presidente. Segundo ele, ouve uma descentralização da oferta nas regiões Sul e Sudeste com novas aberturas no Norte e Nordeste, em especial na categoria midscale.

Do total de 813 hotéis do inventário da Match, 31% pertence aos associados do Fohb. “Das 185 mil diárias comercializadas nas cidades-sedes em dias de jogos e véspera pertencem à rede associada do Fohb”, disse. Desse total, 20% estão bloqueados para a Match, 40% já foram vendidos e ainda há 40% disponíveis para o período da Copa. Sendo que São Paulo é a cidade com maior disponibilidade (50%). “Lembrando que São Paulo já possui 43,1 mil diárias já comercializadas e é a cidade-sede com maior oferta hoteleira”, lembrou. A Match ainda tem até abril para devolver mais 20% dos bloqueios que não forem usados, logo, esse número de disponibilidade ainda pode mudar.

Fotos: Eric Ribeiro

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