A Clia Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) realizou na última semana uma reunião, em São Paulo, para esclarecer as inúmeras tributações que incidem sobre o setor no Brasil. Na ocasião, estavam presentes Cynthia Gingrich, vice-presidente de Tributação Corporativa da Royal Caribbean International, e Jim Border, vice-presidente e membro do Conselho Fiscal Mundial do Grupo Carnival. Além de diretores financeiros e advogados das armadoras.
A reunião que foi coordenada por Marcos Ferraz, presidente da Clia Abremar, Mário Franco, consultor tributário, e Flávio Peruzzi, diretor de Relações Institucionais. Para a Associação, a grande preocupação do setor é a cobrança de Imposto de Renda sob Remessas de serviços turísticos que pode valer a partir 2016; a cobrança de taxas de importação não apenas sobre itens comprados a bordo, mas também sobre os itens consumidos nos navios, tais como alimentos e bebidas; o aumento da cobrança de PIS e COFINS a partir de 1º de maio deste ano; a cobrança de PIS/COFINS, para combustíveis e fretamentos; entre outras taxações.
“A Clia Abremar fará os esforços necessários, junto ao governo, para mostrar que, caso o cenário siga dessa maneira, um setor tão importante, que beneficia a Economia, os Destinos, os Turistas, os Agentes de Viagens e Operadores, e gera empregos e visibilidade para o Brasil, poderá perder sua força num país com tanto potencial marítimo”, finalizou Marco Ferraz, presidente da Associação.
Nathalia Marques