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Hotelaria

Antigo Bourbon São Paulo Business será um hotel da rede Selina

Flavia Lorenzetti, diretora-executiva da rede Selina no Brasil

Flavia Lorenzetti, diretora-executiva da rede Selina no Brasil

A rede hotéis Selina chegou ao Brasil no ano passado, com um hotel em Florianópolis e um no Rio de Janeiro, inaugurado neste mês de abril. O grupo, no entanto, tem metas ambiciosas, e quer terminar o ano com sete unidades abertas no País. São Paulo é uma das praças onde a empresa está investindo, com um hotel na Vila Madalena, em fase de construção, além de Paraty, no Rio de Janeiro, e mais um no Nordeste, segundo a sua diretora-executiva no País, Flavia Lorenzetti.

“Estamos prevendo, até 2020, ter entre 8 a 10 mil camas no Brasil. Mas isso depende muito do tamanho das propriedades que encontrarmos. Temos o plano de ter sete unidades abertas até o final do ano”, revelou Flavia em entrevista ao MERCADO & EVENTOS. “O hotel na Vila Madalena terá 166 camas. É uma construção nova, pois o prédio havia sido projetado para ser um coworking, quando entramos no projeto ele já estava com o esqueleto pronto. Agora estamos na fase final”, complementou.

ANTIGO BOURBON

Por falar em aberturas, a executiva revelou uma novidade que ainda não havia sido anunciada: a abertura de mais uma unidade na capital paulista. E não será em qualquer localização. O antigo Bourbon São Paulo Business, no centro de São Paulo, passará a ser um hotel da rede. O edifício está em reforma e terá 436 camas, com inauguração prevista para outubro ou novembro deste ano.

Edifício é tombado pelo patrimônio histórico

Edifício é tombado pelo patrimônio histórico

“O prédio foi comprado por uma construtora e a ideia era fazer flats, pois eles já têm outras unidades neste modelo no centro. Nos aproximamos deles para ser o projeto Selina, pois já existia um projeto piloto e deu certo”, comemorou Flávia. Ela revelou ainda que três andares do novo hotel serão dedicados a hospedagens long stay, ou co-living. “Além de toda experiência Selina, teremos serviços para apresentar um modelo de flat mais moderno”, contou.

Durante quase 40 anos funcionou ali um dos mais icônicos empreendimentos da Rede Bourbon. Histórico, o prédio é tombado pelo patrimônio histórico e foi construído em 1947 para servir de residência à condessa italiana Leonor Spazacattani. Ainda impressionada com os desdobramentos da II Guerra Mundial na Europa (1939-45), ela mandou instalar um abrigo antibombas no subsolo do prédio.

EXPERIÊNCIA SELINA

A rede chega ao Brasil com a previsão de investimento de R$ 65 milhões. A idéia é replicar no País um modelo inovador. De acordo com Flavia Lorenzetti, a Selina nasceu do sentimento do seu fundador, Rafel Museri, a necessidade de prover uma experiência diferenciada aos hóspedes, especialmente da geração millenials.

“Ele percebeu que este público estava migrando muito para o Airbnb e novas formas de hospedagem, porque a hotelaria estava ficando chata e sem personalidade, sem investimentos em renovações e novos espaços. É um público novo e não liga tanto para o que era importante no passado, como uma banheira grande ou quartos enormes”, contou.

Em busca de inspiração, ele percebeu que os hóspedes de meios como Airbnb e outros similares ficavam sem conexão com outras pessoas e tinham experiências muito solitárias. Então, ele se espelhou nos hostels, mas com características para atrair todos os públicos. “Hoje tem quartos muito semelhantes a um hostel, onde vendemos a cama. Mas também temos quartos únicos, que visam a experiência de um quarto luxuoso”, disse.

Todos os hotéis Selina são baseados em conceitos diferentes, que contam uma história. Flavia usou como exemplo a unidade do Rio de Janeiro. Lá foi criada uma rádio exclusiva e toda a experiência do hotel é baseada na música.

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