O Brasil perdeu cinco posições e agora ocupa a 32ª colocação no ranking global de competitividade turística. Considerando apenas a América Latina, o Brasil é o segundo, atrás apenas do México. Nas Américas, o País ocupa a quarta posição, atrás também de Estados Unidos (1º) e Canadá (2º). Os dados são do relatório “The Travel and Tourism Competitiveness”, divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Fórum Econômico Mundial e tem como base os dados de 2018.
O relatório inclui dados de 140 economias do mundo e avalia 14 indicadores para definir a nota do país. Os indicadores são divididos em quatro categorias: Ambiente (5), Política (4), Infraestrutura (3) e Recursos Naturais (2). Na soma dos indicadores o Brasil alcançou a nota 4.5, uma queda de 0,8 pontos em relação ao relatório do ano passado, que teve como base o ano de 2017. No entanto, o Brasil ainda registrou um pontuação 15,8% acima da média global.
As quatro primeiras posições do ranking se mantiveram inalteradas em relação ao último relatório, com Espanha na primeira posição, seguida por França, Alemanha e Japão. Os Estados Unidos subiram uma posição e agora ocupam o 5º lugar, antes ocupado pelo Reino Unido, que agora é 6º, única alteração entre os dez primeiros.
Destaque também para a Dinamarca, que subiu dez posições e agora ocupa a 21ª colocação, e Romênia (56º), que subiu 12 colocações. Sérvia e Albânia também subiram 12 posições e agora ocupam 83ª e 86ª posição, respectivamente. Entre as quedas, Venezuela, Sri Lanka e Equador caíram 13 posições.
DESTAQUES DO BRASIL
Uma das maiores economias do planeta, o Brasil ocupa a primeira posição em competitividade turística na América do Sul. Entre os destaques do relatório estão Recursos Naturais, categoria na qual o Brasil ocupa a 2ª posição no mundo, e culturais (9º).
O relatório também destaca a grande quantidade de eventos esportivos no país e sua capacidade para receber atrações do gênero. Outro destaque do relatório é o desenvolvimento da capacidade aérea internacional do país, que pode atrair um número maior de turistas. Em capacidade doméstica, o Brasil ficou na 6ª posição.
Apesar dos pontos fortes, para o Fórum Econômico Mundial, o Brasil ainda esbarra em questões de infraestrutura de serviços turísticos, competitividade de preços e segurança. O principal destaque negativo ainda fica por conta do ambiente de negócios, indicador no qual o país ocupa a 127ª posição. Em segurança ficamos em 124º lugar. Em priorização do turismo o país ficou apenas em 106º.