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Aviação / Encontro de Lideres / Parques e Atrações / Política

II Encontro de Líderes debate aviação, concessão de parques e avanços do MTur

O painel que abriu o Encontro debateu o Planejamento e as Diretrizes para 2020

O painel que abriu o Encontro debateu o Planejamento e as Diretrizes para 2020

FORTALEZA – O II Encontro de Líderes reúne iniciativa privada e pública no Centro de Convenções do Ceará, durante toda esta quinta-feira (31), para debater assuntos relacionados ao Turismo, aos negócios e investimentos. O painel que abriu o Encontro debateu o “Planejamento e as Diretrizes para 2020” com a participação de Bob Santos, secretário de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo, Ricardo Fonseca, diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil, e Larissa Diehl, analista ambiental do ICMBio.

Bob Santos lembrou que o MTur tem atuado agressivamente em uma série de frentes para modernizar e evoluir o setor turístico em âmbito nacional. “Temos conversado com as companhias áereas, Anac e Secretaria de Aviação Civil a fim de criarmos um planejamento para atração de investimentos. Um dos pontos foi a redução do ICMS, que levou 469 voos regionais somente para São Paulo. Agora iremos lançar uma MP com a ‘Hora do Turismo’, o que envolverá áreas especiais de interesse turístico, trabalhando também a questão dos resorts integrados e cassinos, o que irá atrair uma receita fenomenal na ordem de R$ 16 bilhões. Teremos até 35 cassinos no Brasil”, disse Bob.

Resorts integrados e cassinos irão atrair uma receita fenomenal na ordem de R$ 16 bilhões para o Brasil. Teremos até 35 cassinos no país”, disse Bob Santos, secretário do MTur.

Bob Santos, secretário de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo

Bob Santos, secretário de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo

Dentro desta Medida Provisória, também está a eliminação da taxa de embarque internacional, como anunciado pelo próprio ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. “A Flybondi, por exemplo, oferta bilhetes na ordem de 20 dólares, enquanto a taxa cobrada atualmente está na ordem de 18 dólares. Com a eliminação desta taxa, já parou para imaginar a atratividade para os ‘hermanos’?”, indagou Bob. “Outro ponto é o Sistema Nacional de Segurança Turística, que será criado nos mesmos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS), para atender um dos principais gargalos do setor, criando um ambiente de segurança em todo o país”, completou o secretário nacional do MTur.

Aviação recompõe oferta da Avianca Brasil e ganha destaque pela evolução da eficiência

Ricardo Fonseca, diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil, celebrou os ganhos do setor, a evolução da eficiência das companhias e a rápida recomposição da oferta nacional após a saída da Avianca Brasil. “Hoje temos um setor que cresce 8% ao ano. Portanto, a cada dez anos, dobramos o tamanho da aviação no País. Este ano, com a quebra da Avianca, o Brasil deve crescer apenas 2% por conta justamente da queda de 15% de oferta, que será recomposta a tempo para atender a temporada de verão”, destacou Ricardo Fonseca.

Ricardo Fonseca, diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil

Ricardo Fonseca, diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil (Eric Ribeiro/M&E)

O diretor também lembrou da concessão dos aeroportos, que continua em 2020 com a penúltima rodada. “Todos ficarão orgulhosos com a concessão do Aeroporto de Fortaleza, em 2017, que inaugurará um novo terminal até antes do previsto, talvez em janeiro ou fevereiro. Hoje, mais de 2/3 dos passageiros já passam por terminais concessionados à iniciativa privada. E a chegada de mais companhias, por conta da redução de custos e melhor infaestrutura, já fez o preço dos bilhetes internacionais cair significativamente. Ressalto aqui também o papel dos estados na evolução do setor, com a redução do ICMS sobre QAV, além da decisão do Governo Federal de passar de 500 para mil dólares o limite de gastos de turistas no Duty Free, beneficiando toda uma cadeia”, afirmou.

Unidades de conservação precisam da iniciativa privada no Brasil

Larissa Diehl, analista ambiental do ICMBio, lembrou que o II Encontro de Líderes é uma oportunidade única para uma maior aproximação com parceiros da iniciativa privada. “Estamos em busca de parcerias para aprender mais e ter sucesso e segurança em nossos próximos negócios, como a recreação de unidades de conversação, que gera retorno de sete reais para cada real investido. Todos que visitam parques precisam se alimentar, se hospedar, um dinheiro importante que circula nestas regiões. Em 2018, recebemos 12 milhões visitas, um número pequeno frente ao nosso potencial, que gerou cerca de R$ 6 bilhões em gastos”, destacou a analista ambiental.

“Todos que visitam parques precisam se alimentar, se hospedar, um dinheiro importante que circula nestas regiões. Em 2018, recebemos 12 milhões visitas, um número pequeno frente ao nosso potencial, que gerou cerca de R$ 6 bilhões em gastos”, afirma a analista da ICMBio.

Larissa reconhece que é preciso também uma diversidade de atrativos para manter visitantes por mais tempos nos destinos. “E a parceria com a iniciativa privada acaba sendo fundamental, porque a ICMBio tem uma série de limitações com relação a recursos humanos e financeiros. As concessões são uma importante ferramenta para as unidades de conservação que precisam de investimentos para atender a demanda de visitantes. Os parques do Iguaçu e da Tijuca, os mais visitados no Brasil, precisam de uma estrutura grande e condizente com suas belezas para proporcionar conforto aos visitantes. Hoje temos sete unidades de conservação em contratos com a iniciativa privada e prentendemos ampliar isto”, finalizou a analista.barra de logos nova-01 (1)

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