Dentro de uma “esperta” estratégia para tentar maquiar o desvalorizado bolívar venezuelano, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assinou um decreto que obriga a PDVSA, companhia estatal de óleo e gás, a só aceitar pagamentos utilizando a criptomoeda conhecida como “Petro”, criada pelo governo em 2018. Com isso, qualquer voo internacional para Venezuela, que necessite de combustível, terá de pagá-lo em Petros.
“Decreto que toda venda de combustível realizada pela PDVSA para aviões que operem rotas internacionais seja feita em petros a partir de agora”, declarou Maduro, segundo a agência de notícias AFP.
A estratégia já tinha sido arquitetada pelo próprio Maduro em 2018, logo após lançar a criptomoeda, mas não logrou êxito porque a tentativa de implementar o pagamento digital foi considerada um “mecanismo de exploração”.
Atualmente, Copa Airlines, Iberia, Turkish Airlines, Air France, Plus Ultra Líneas Aéreas, Air Europa, TAP e Caribbean Airlines operam na Venezuela e sofrerão com a mudança. A Cubana também voa para Caracas, a partir de Havana, mas ainda é incerto se será cobrada em Petros como as outras companhias internacionais.