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Aviação / Política

Aéreas só poderão abastecer na Venezuela se pagarem com criptomoeda

epa05312902 Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a press conference at the Miraflores Presidential Palace in Caracas, Venezuela, 17 May 2016. Maduro denounced the violation of Venezuelan airspace by US airplanes that flew over illegally two times in the last week. EPA/MIGUEL GUTIERREZ

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (EPA/Miguel Gutierrez/Reprodução EBC)

Dentro de uma “esperta” estratégia para tentar maquiar o desvalorizado bolívar venezuelano, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assinou um decreto que obriga a PDVSA, companhia estatal de óleo e gás, a só aceitar pagamentos utilizando a criptomoeda conhecida como “Petro”, criada pelo governo em 2018. Com isso, qualquer voo internacional para Venezuela, que necessite de combustível, terá de pagá-lo em Petros.

“Decreto que toda venda de combustível realizada pela PDVSA para aviões que operem rotas internacionais seja feita em petros a partir de agora”, declarou Maduro, segundo a agência de notícias AFP.

A estratégia já tinha sido arquitetada pelo próprio Maduro em 2018, logo após lançar a criptomoeda, mas não logrou êxito porque a tentativa de implementar o pagamento digital foi considerada um “mecanismo de exploração”.

Atualmente, Copa Airlines, Iberia, Turkish Airlines, Air France, Plus Ultra Líneas Aéreas, Air Europa, TAP e Caribbean Airlines operam na Venezuela e sofrerão com a mudança. A Cubana também voa para Caracas, a partir de Havana, mas ainda é incerto se será cobrada em Petros como as outras companhias internacionais.

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