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Museu-Casa Kubitschek guarda memórias de JK na Pampulha

IMG-20201026-WA0033Fachada do Museu-Casa Kubitschek Foto Alexandre Siqueira-Embratur

BELO HORIZONTE (MG) – Construída em 1943, a Casa Kubitschek, concebida como um exemplo de ocupação para a região da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, inaugurou a modernidade na arquitetura brasileira. Projetada por Oscar Niemeyer, a casa, hoje Museu-Casa  foi erguida com telhado em forma de asa de borboleta para melhor coleta e aproveitamento da água de chuva e planos inclinados.

O Museu-Casa Kubitschek, ocupa 680 m2 de um terreno íngreme de 2.800 m2 e serviu de residência de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, JK.

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha formado pela Igreja de São Francisco de Assis, Museu de Arte (antigo cassino), Casa do Baile e Iate Tênis Clube teria um quinto edifício, um hotel, que não chegou a ser construído. No fim do projeto, o então prefeito e idealizador, JK, acrescentou a residência de veraneio.

DSC_0119Dormitório do casal JK, Juscelino e Sarah

A casa foi habitada por JK até 1950, quando foi vendida ao amigo Joubert Guerra. A viúva de Guerra, Juracy viveu por mais de 50 anos. A casa foi tombada em 1994, desapropriada pela prefeitura em 2005 e transformada em equipamento cultural, com visitação gratuita, no fim de 2013.

O mobiliário modernista, que por si só já vale uma visita, foi adquirido por volta de 1951, no auge do design moderno brasileiro pela família Guerra. Mas no quarto de hóspedes ainda pode ser vista uma poltrona e uma escrivaninha que pertenceram a JK. Banheiros e cozinhas também guardam pisos e louças originais, uma verdadeira viagem no tempo.

A organização dos espaços e os detalhes na decoração com painéis de Alfredo Volpi e Paulo Werneck revelam os traços da arquitetura moderna de Niemeyer e suas parcerias, incluindo Burle Marx, responsável pela criação dos jardins com uso de espécies vegetais pouco comuns até então.

DSC_0121Cobogós: elemento vazado modernista muito utilizado por Niemeyer

 

 

 

 

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