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Agências e Operadoras

Sob nova direção, Flytour fará parte de holding composta por até 15 empresas

Marcelo Cohen, da Belvitur

Marcelo Cohen, novo CEO da Flytour

O empresário Marcelo Cohen, dono da Belvitur e outros negócios de turismo, e o fundador Eloi D´Avila Oliveira fecharam a negociação do Grupo Flytour, um dos maiores players do mercado de turismo do Brasil, por cerca de R$ 500 milhões. Com isso, Marcelo Cohen assumirá o controle societário e ocupará a posição de CEO do Grupo. Eloi D´Avila Oliveira segue na empresa, compondo o conselho consultivo e atuando junto aos clientes.

Ao M&E, Marcelo Cohen afirmou que os investimentos estão apenas começando. “A empresa agora passa a ser capitalizada para fazer investimentos. Teremos crescimento na consolidadora, na parte de eventos, no corporativo, com a mesma excelência Flytour, que tem nome no mercado e que agora será turbinada com investimentos em recursos e tecnologia. Daremos mais musculatura a empresa com muitas contratações”, disse Cohen.

“Já tivemos aumento no cadastro de agências logo após o anúncio. Somos uma empresa saudável e queremos ajudar o agente de viagens a ganhar dinheiro, mudando a maneira de fazer negócios”

Não só novas contratações, mas novas aquisições também. O empresário vai criar uma holding (que terá o nome definido na próxima semana) para ser o guarda-chuva de até 15 empresas que trabalharão de maneira independente, mas em sinergia e com relevância no mercado. “Vamos criar uma holding, mas as empresas vão trabalhar separadamente, dentro de nosso Centro de Serviço Compartilhado. Estamos com apetite para novas aquisições”, destacou o novo CEO da Flytour.

“Queremos fazer o agente ganhar dinheiro”

Com as novas contratações e aquisições, a holding que será criada com a chegada da Flytour, segundo Cohen, vai ser a maior empresa de turismo de capital fechado da América Latina, terceiro maior player na mesma região. “Para o trade é importante ter um player desta relevância no mercado. Todos os fornecedores enxergaram com bons olhos nossa investida”, disse. “Tanto é que já tivemos aumento no cadastro de agências logo após o anúncio. Somos uma empresa saudável e queremos ajudar o agente de viagens a ganhar dinheiro, mudando a maneira de fazer negócios”, completou.

A decisão pela Flytour

Segundo Cohen, diversas propostas chegaram à sua mesa, na época do início da negociação com a Flytour, mas foi a empresa do fundador Elói D’Oliveira que fez mais sentido naquele momento. “Investimos no maior player do mercado. Ninguém tem um nome tão bom como a Flytour no turismo brasileiro, com excelência em atendimento, compliance, regras… Logo identificamos que seríamos um grande player, já que tínhamos as soluções para a maioria dos problemas da empresa”, destacou.

Por falar no Elói, o fundador da Flytour terá uma cadeira no conselho administrativo do grupo e continuará trabalhando como braço direito de Marcelo Cohen na operadora. “Com uma grande experiência em vendas, Elói fica com a gente até quando ele quiser, independentemente do período de transição”, disse Cohen.

Com a aquisição, a expectativa é que o novo grupo volte aos patamares de vendas de 2019, na ordem de R$ 6,2 bilhões, e até final de 2023, acima de 10 bilhões. A negociação entre as duas empresas teve início há oito meses. Com as novas aquisições, o Grupo passará a embarcar mais 700 mil passageiros/mês e registrar 1 milhão de room nights/mês, se tornando a maior empresa de turismo de capital fechado da América Latina, terceiro maior player na mesma região.

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