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Passageiros pretendem voar mais do que antes da pandemia, revela pesquisa

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Pedro Menezes

Publicado - 01/07/2022 - 11:01

Com uma demanda acumulada por viagens de negócios e lazer neste pós-pandemia, a pesquisa 2022 Passenger IT Insights, da Sita, aponta que, a partir de 2023, os passageiros pretendem voar mais do que antes da pandemia, com médias de 2,93 voos por passageiro por ano, para negócios, e 3,90 para lazer. Ao ponderar a questão de voar ou não, as principais barreiras são os preços das passagens e os riscos à saúde e geopolíticos.

Waiting for the airplane.
Pesquisa mostra demanda acumulada para viagens aéreas e maior aceitação dos passageiros ao uso de tecnologias móveis e sem toque

O público também vem tendo uma maior aceitação na utilização de tecnologias móveis e sem toque para tornar sua jornada o mais conveniente e agradável. O estudo mostra que, no primeiro trimestre de 2022, houve um aumento no uso de dispositivos móveis para reservas, a bordo do avião e para a retirada de malas, em comparação com o mesmo período de 2020, além do aumento no uso de portões automatizados para verificação de identidade, embarque e no controle de fronteiras.

A pesquisa mostra ainda que, quanto mais tecnologia houver durante as viagens, mais contentes ficam os passageiros. Até 87% dos viajantes têm um sentimento positivo sobre o uso da tecnologia para a verificação de identidade, 11% a mais que em 2016; o que também é válido para 84% dos passageiros quanto à retirada de malas (aumento de 9%). Essas também são as áreas em que a adoção de tecnologia mais aumentou, impulsionada pelos portões automatizados, com metade dos passageiros agora recebendo informações em tempo real, desde a coleta até a entrega das bagagens.

“Podemos perceber que a jornada dos passageiros com tecnologia do começo ao fim está se tornando uma realidade à medida que, acelerada pela pandemia, a comunidade do transporte aéreo continua digitalizando seus processos de viagem e as operações do setor. Também é possível destacar uma maior aceitação dos passageiros na adoção de tecnologias móveis e sem toque ao longo da viagem”, comenta David Lavorel, CEO da Sita.