Representantes do turismo de Balneário Camboriú também estiveram em Brasília, no começo do mês, em favor da permanência do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). O próximo passo é incentivar que empresários da cidade apoiem a causa indo até Brasília entre os dias 3 e 5 de março, para uma nova mobilização em prol da continuidade do Perse.
Para isso, o Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região – Sindisol, e Associação Brasileira de Empresas de Eventos do estado de Santa Catarina (Abeoc-SC) (que tem como presidente e vice representantes de Balneário Camboriú) se unem.
A presidente do BC Convention, Andrezza Negrini, esteve presente em Brasília e conta que o Ato em Defesa do Perse aconteceu no Auditório Nereu Ramos, que ficou lotado, demonstrando o tamanho do setor de eventos e sua importância para economia do país. “Fomos todos muito bem recebidos, e os parlamentares sentiram a força da categoria, do setor de eventos. Porém, agora precisamos de um apoio maior também da hotelaria e gastronomia – é muito importante estarmos todos juntos nisso, para que compreendam [os políticos] o que o fim do Perse pode causar – desempregos e falências de empresas”, salienta.
A delegação da Abeoc Brasil e representantes de entidades do setor de eventos e turismo, conseguiram apoio de 305 parlamentares (270 deputados federais e 35 senadores), sendo 26 assinaturas de líderes de bancada/partido. A presidente do BC Convention lembra ainda que as entidades apoiam que o Governo Federal fiscalize o rombo apontado pelo Ministério da Fazenda – motivo alegado para o Perse estar sendo revogado, mas que isso não seja motivo para o fim do programa que beneficia tantas empresas.
“Os empresários que precisam do Perse e que o utilizam da forma correta não podem ser penalizados. Não é algo político. Entendemos que é preciso corrigir o erro e fiscalizar, mas fraudes devem existir em outros benefícios dados pelo Governo Federal, como no Bolso Família, mas o que deve haver é fiscalização, e não penalizar quem precisa e utiliza da forma correta, recuperando empresas, gerando economia e empregos”, completa.