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Fotos / Política

Brasil conhece experiências promocionais da Austrália e da Grã-Bretanha na realização de Olimpíadas (veja fotos)

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Os resultados das Olimpíadas de 2000 para a Austrália e a preparação para os Jogos Olímpicos de 2012 na Grã-Bretanha foram apresentados hoje (06/05) em seminário no Rio Othon Palace; no Rio de Janeiro; pelo presidente da Australia Tourism; Rick Allert; e pela CEO do Visit Britain; Sandie Dawe. O evento reuniu cerca de 200 pessoas; entre elas o ministro do Turismo; Luiz Barretto; a presidente da Embratur; Jeanine Pires; e o embaixador da Grã-Bretanha no Brasil; Alan Charlton; que deram as boas-vindas ao público e destacaram a importância da troca de experiências.

“Um dos eixos do Plano Aquarela 2020; divulgado em dezembro do ano passado; é aprender com a experiência de outros países e pensar a promoção antes; durante e após os grandes eventos”; disse Jeanine Pires. Segundo ela; o sonho do Brasil é ser como a Austrália; já que ambos os países têm muita coisa em comum: “Mas como diz a letra do Cazuza; não pretendemos que o sonho dos outros caibam dentro dos nossos; mas vamos compartilhar esse sonho”; poetiza.

As Olimpíadas de Sidney foram uma das melhores experiências em benefícios para o turismo de um país na história dos Jogos. Um número adicional de 1;7 milhão de visitantes e US$ 3;4 bilhões em divisas chegaram ao país no período de 1997 a 2004. Mais do que isso; a Marca Austrália avançou o equivalente a dez anos antes e durante os Jogos; com a nova forma pela qual o mundo passou a conhecer o país como destino turístico e também como destino de eventos. “Estamos entre os 10 destinos mais lembrados quando o assunto é férias”; disse; Rick Allert; que fez diversas comparações entre Brasil e Austrália; entre elas o fato de ambos os países receberem o mesmo número de turistas estrangeiros – 5;5 milhões – por conta da longa distância dos principais emissores.

“Nossa desvantagem é a língua; mas estamos trabalhando forte para capacitar os profissionais que trabalham diretamente com o setor de turismo”; lembrou o ministro; Luiz Barretto. Ele anunciou ainda na ocasião que o BID garantiu que não haverá interrupção nos procedimentos de liberação de verba para o Prodetur Nacional com vistas à Copa e às Olimpíadas: “Já ultrapassamos em 300 milhões a linha de US$ 1 bilhão em projetos. Mas o presidente Luis Alberto Moreno nos disse que não vai faltar recurso”; afirmou Barretto; que chegou esta manhã dos Estados Unidos; onde se reuniu com o presidente do BID. 

Acordo de cooperação – Na ocasião do seminário; a Embratur e o VisitBritain firmaram acordo de cooperação técnica para realizar ações conjuntas com o objetivo de potencializar o ingresso de visitantes estrangeiros e de divisas nos respectivos países antes; durante e após a realização das Olimpíadas de Londres; do Rio de Janeiro; em 2016; e da Copa do Mundo de 2014; no Brasil. A estimativa dos órgãos de turismo britânico é que os Jogos Olímpicos de Londres em 2012 devem gerar ganhos para o setor de turismo 2;1 bilhões de libras no período de 2007 a 2017.

Mas a Grã-Bretanha está de olho também na Copa do Mundo de 2018 e demonstra especial interesse em como o Brasil se prepara para receber os turistas estrangeiros na Copa 2014; incluindo a organização de roteiros e relação com operadores turísticos para a venda de pacotes. Detalhes da estratégia de candidatura do país também estão entre os interesses do VisitBritain. “Temos muito interesse na experiência do Brasil e esta aproximação certamente trará benefícios para ambos os lados”; afirmou Sandie Dawe. “Estamos estendendo para o turismo a política de cooperação já estabelecida pelos governos da Grã-Bretanha e do Brasil em outros setores”; disse.

Para as Olimpíadas de 2016; no Rio de Janeiro; estima-se 380 mil turistas visitando o Brasil. Durante a fase de preparação e realização dos Jogos Olímpicos; a previsão é a de que sejam gerados 120 mil empregos anuais no país. Como efeito da realização das Olimpíadas no Brasil; a expectativa é de um impacto de US$ 11 bilh

Luiz Barretto, ministro do Turismo

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