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Ministro do Turismo afirma que não haverá uma fusão entre Gol e Azul e defende maior concorrência na aviação

Celso Sabino, ministro do Turismo (Eric Ribeiro/M&E)
Celso Sabino, ministro do Turismo (Eric Ribeiro/M&E)

Em entrevista ao Valor Econômico, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que não há, oficialmente, uma fusão entre Gol e Azul, mas sim a aquisição de participação acionária de uma empresa na outra. O ministro já havia falado, em primeira mão ao M&E, sobre o assunto, e afirmava que a possível fusão entre Gol e Azul, criaria um cenário que possibilitaria entrada de novas companhias no Brasil.

Em um trecho de sua entrevista, Sabino revela: “a informação que nós temos, oficial, é que não haverá fusão. O principal acionista de uma está adquirindo capital da outra, mas não será necessariamente uma fusão entre as duas empresas”.

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Sabino ressaltou a importância da concorrência no setor aéreo para garantir mais assentos disponíveis e preços mais acessíveis. Ele destacou que o Ministério do Turismo trabalha para melhorar o ambiente de negócios na aviação doméstica e atrair novas companhias estrangeiras para operar no país. Segundo o ministro, o Brasil se tornou o quarto maior mercado de aviação doméstica do mundo, o que abre espaço para a entrada de empresas da Argentina, Chile, Caribe e Europa.

Uma das iniciativas do governo para aumentar a oferta de voos é a inclusão, na Lei Geral do Turismo, de uma regra que permite que companhias estrangeiras que já operam rotas internacionais para o Brasil também realizem voos dentro da Amazônia Legal, sem a necessidade de abrir uma empresa no país. “Só falta a regulamentação [pelo Ministério de Portos e Aeroportos]”, explicou Sabino.

Na matéria com o veículo, Sabino também voltou a abordar temas como a PL do Jogos de Azar, impactos do câmbio e pressão pré reforma.