
SÃO PAULO – Durante o Esfe 2025, que teve início nesta terça-feira (17) no Centro de Eventos Rebouças, em São Paulo, Paulo Ventura, presidente da Ubrafe, destacou a necessidade de uma transformação cultural na indústria de eventos para minimizar a geração de resíduos, indo além da reciclagem.
“Não quero aumentar a reciclagem, quero não ter resíduo. Esse é o meu norte”, afirmou Ventura, reforçando que a sustentabilidade deve começar na concepção dos eventos, evitando desperdícios desde a montagem das estruturas. Segundo ele, o modelo atual, baseado na reutilização e no descarte, precisa ser substituído por uma abordagem de “resíduo zero”.
- Personalização, tecnologia e ESG no ESFE: tendências para eventos e turismo em 2025
- 20° Esfe tem início nesta terça-feira (18), veja fotos
- Barômetro Eventos B2B: 2024 foi o melhor da última década, segundo Ubrafe
Ventura também ressaltou que os eventos continuam utilizando grandes quantidades de madeira e plástico, muitas vezes descartadas antes mesmo do início das atividades. Ele apontou a adoção de práticas mais inteligentes em países como China e nações europeias como exemplos a serem seguidos.
Além do impacto ambiental, o presidente da Ubrafe alertou que as novas gerações estão mais preocupadas com a relevância dos eventos do que com sua grandiosidade estética. “A relevância não está na arquitetura faraônica que fazemos hoje. O que importa é o impacto positivo que deixamos”, afirmou.