
Pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 97% das viagens feitas por brasileiros são nacionais, sendo que 51,1% ocorrem por meio de transporte rodoviário particular. Esse crescimento acompanha o aumento da população pet no Brasil que soma mais de 160,9 milhões de animais de estimação, um aumento de 3,33% em relação aos anos anteriores, de acordo com a Abinpet.
Diante disso, a PETfriendly Turismo divulgou sua pesquisa interna onde pontuou que entre 2023 e janeiro de 2025, foram concluídas 70 viagens terrestres, com o Sudeste como região de destino mais procurada, representando 47% do total, seguido pelo Nordeste, com 30% das viagens.
Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo comenta que a legislação brasileira prevê diretrizes específicas para o transporte de animais em veículos particulares. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que o transporte de pets deve ser realizado de forma segura, sem comprometer a condução do veículo. É proibido transportar animais no colo do motorista ou em locais que possam interferir no controle do automóvel. Além disso, a prática de levar animais soltos na caçamba de veículos também é vedada pela legislação vigente.
O transporte de pets soltos dentro do veículo é considerado extremamente perigoso. O artigo 252 do Código estabelece que é proibido dirigir transportando animais entre os braços, pernas ou à esquerda do condutor. Dessa forma, o uso de itens como caixas de transporte e cintos de segurança específicos para animais é essencial.
A escolha da coleira adequada é essencial para a segurança dos animais durante as viagens de carro. No entanto, dentro da caixa de transporte, o pet não deve permanecer com coleira, pois isso pode representar um risco de enforcamento ou causar lesões em caso de freadas bruscas ou colisões.
Animais de pequeno porte podem ser transportados em caixas específicas, desde que estejam devidamente presas ao cinto de segurança e que sigam o padrão da IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos) e tenham espaço suficiente para garantir o conforto do pet. Inserir almofadas e brinquedos familiares na caixa de transporte pode ajudar a reduzir o estresse do animal durante o percurso.
A alimentação antes da viagem também deve ser controlada. Alguns animais podem sofrer enjoos e mal-estar, por isso, é recomendável evitar refeições antes do início do trajeto.
‘’Outro fator importante é a temperatura no interior do veículo. Manter o ambiente arejado e evitar mudanças bruscas de temperatura, como o uso excessivo do ar-condicionado, contribui para o conforto do pet e reduz o risco de problemas respiratórios’’, finaliza a CEO.