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Relatório da Delta aponta as 7 principais mudanças nas viagens corporativas; veja a lista

Foto de Felipe Abílio

Felipe Abílio

Publicado - 14/07/2025 - 11:40

(Divulgação/Delta)
Digitalização e custo alto puxam transformação das viagens a trabalho (Divulgação/Delta)

A retomada das viagens corporativas vem acompanhada de mudanças profundas no comportamento dos viajantes, nas prioridades das empresas e nas operações das companhias aéreas. Um relatório divulgado pela Delta Air Lines detalha sete tendências que estão impactando diretamente os programas de viagens a negócios no mundo todo.

O estudo, intitulado “Adaptação à mudança”, traz dados de mercado, pesquisas da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) e percepções internas da empresa. A análise aponta para um viajante mais conectado, exigente, atento à sustentabilidade e menos tolerante a experiências ineficientes. Veja os destaques abaixo.

1. Digital primeiro

A experiência digital deixou de ser diferencial e virou ponto de partida. Ferramentas de autoatendimento, wi-fi a bordo e aplicativos que reúnem informações sobre a jornada são agora exigência básica. Segundo a IATA, 90% dos viajantes esperam conveniência e acesso facilitado via dispositivos móveis.

2. Valorização do tempo

A personalização da experiência e o ganho de tempo viraram prioridade. A possibilidade de chegar ao portão de embarque em menos de 30 minutos, evitar filas e acessar áreas exclusivas são fatores cada vez mais relevantes para o viajante a trabalho.

3. Comunicação integrada

A demanda por informações em tempo real cresceu. Um terço dos passageiros prefere centralizar os dados da viagem em um único lugar. A expectativa é por canais de contato direto com as companhias, de chats automatizados a atendimento humano em situações imprevistas.

4. Impacto do trabalho híbrido

A consolidação de modelos híbridos fez as empresas revisarem suas políticas de deslocamento. A tendência é aumentar as viagens voltadas a reuniões presenciais e eventos estratégicos. Segundo a Delta, 60% dos gestores notaram crescimento nesse tipo de deslocamento em comparação ao ano anterior.

5. Sustentabilidade como critério

A pressão por metas ambientais começa a influenciar decisões de viagem. Empresas têm priorizado fornecedores com compromissos sustentáveis, como redução de plástico a bordo, frota mais eficiente e uso de combustível de aviação sustentável.

6. Flexibilidade como vantagem competitiva

Num cenário global instável, companhias que oferecem flexibilidade operacional, reagendamento simplificado e apoio em situações adversas saem na frente. A agilidade no atendimento é vista como fator decisivo em viagens a trabalho.

7. Custo segue como obstáculo

Apesar da retomada, o preço ainda é barreira. Para 22% dos gestores, o custo elevado é o principal fator de redução de viagens. Mais da metade espera aumento no orçamento em 2025, o que reforça a necessidade de parcerias estratégicas, tarifas negociadas e aproveitamento máximo dos programas de fidelidade.

O relatório completo da Delta está disponível em inglês no site oficial da companhia em delta.com/seventrends.