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Parada LGBTQIA+ leva multidão às ruas de BH em dia de festa e embate judicial

Foto de Felipe Abílio

Felipe Abílio

Publicado - 21/07/2025 - 09:36

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Mesmo com verba cortada, Parada LGBTQIA+ arrasta multidão em BH (Jasmin Sessler/Unsplash)

A Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, virou palco da 26ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ nesse domingo (20), reunindo uma multidão que seguiu em cortejo até a Praça Sete. O evento trouxe o tema “Envelhecer bem: direito às políticas públicas do bem viver, ao prazer e à cidade”, destacando pautas ligadas ao envelhecimento da população LGBTQIA+.

A festa foi marcada por bandeiras, corpos livres, discursos políticos e muita música nos trios elétricos que cruzaram uma das principais avenidas da capital mineira. Entre os nomes presentes, estavam a ministra da Igualdade Racial, Macaé Evaristo, e as deputadas federais Célia Xakriabá (PSOL-MG) e Duda Salabert (PDT-MG).

Apesar da grande adesão, a Parada deste ano também enfrentou turbulência nos bastidores. Dias antes do evento, uma liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu parte do repasse de R$ 450 mil da Prefeitura à organização responsável, o Cellos-MG (Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero).

A decisão, assinada pelo juiz Danilo Couto Lobato Bicalho, atendeu à ação popular dos vereadores Uner Augusto e Phablo Almeida, ambos do PL, que questionaram a contratação direta da entidade sem chamamento público. Eles alegam ausência de justificativas técnicas que autorizem a dispensa de licitação.

Até o momento, nem a Prefeitura nem os organizadores divulgaram uma estimativa oficial de público, e não houve posicionamento oficial da gestão municipal sobre a decisão judicial.