
Em um cenário marcado por instabilidade geopolítica, busca por segurança jurídica e novos paradigmas fiscais, mais de 142 mil milionários devem mudar de residência para outros países em 2025.
De acordo com levantamento da consultoria Master Cidadania, a Itália será a terceira principal escolha global entre os destinos preferidos pelos indivíduos de alta renda, com 3.600 novos residentes milionários previstos para o ano que vem. O país ficará atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos (9.800) e dos Estados Unidos (7.500), superando destinos tradicionais, como a Suíça (3.000) e o Reino Unido (2.200).
O volume de milionários em deslocamento mais que dobrou na última década. Esse movimento é cada vez mais estratégico — especialmente entre famílias que pensam além da proteção fiscal: mobilidade, acesso europeu multigeracional e estabilidade jurídica passaram a pesar tanto quanto alíquotas e impostos.
A Itália volta ao radar global não apenas pelo seu patrimônio histórico e qualidade de vida, mas por oferecer mecanismos sólidos de residência e cidadania, com benefícios concretos para sucessão familiar, planejamento tributário e expansão de negócios no espaço Schengen.
“A percepção global está mudando: a Europa — e a Itália em particular — voltou a ser vista como um destino de valor estrutural, não apenas emocional. Para muitos brasileiros com ascendência europeia, isso significa a chance de transformar herança em estratégia patrimonial de longo prazo”, afirma Welliton Girotto, CEO da Master Cidadania.
O aumento da procura por residência na Itália e outros países europeus tem mobilizado não apenas advogados especializados, mas também bancos privados, escritórios de wealth management e consultores familiares.