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Empresas precisam se adequar para atender a demanda do público deficiente no turismo

O setor turístico precisa desenvolver alternativas para lidar com a demanda do público deficiente. Com esse enfoque; Maria Gloria Almeida; professora e chefe de Gabinete do Instituto Benjamin Constant; falou sobre a necessidade de se incluir o deficiente visual no turismo.

Maria Gloria citou os diversos propósitos que movimentam o turismo e comentou sobre as diferentes formas de se apreender esse tipo de atividade. “A experiência que uma pessoa cega pode alcançar com o turismo permite uma enorme satisfação; mesmo sem o recurso imediato da visão”; afirma.

“Existe uma demanda muito grande desta parcela da população que as empresas não sabem ainda como suprir. Como em todo segmento que encontra um obstáculo; o turismo precisa encontrar possibilidades para lidar com o deficiente visual”; explica Almeida. A professora destacou ainda que a promoção da inclusão deve ser um movimento que parte; primeiramente; dos próprios cegos; explicando o que querem e até onde podem ir.

Além da inclusão; ela falou sobre a importância de assegurar a acessibilidade nos principais pontos turísticos e citou um exemplo do que vem sendo feito em museus franceses para atender este público. “Uma forma simples de permitir a compreensão do local que se está visitando é disponibilizar maquetes destes lugares”; concluiu.

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