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Passageiros enfrentam atrasos de voos sem comida e hospedagem

Um voo cancelado deixou evidente a necessidade de reformulação do sistema aéreo brasileiro. Na madrugada desta quarta-feira (11/01), depois que um voo da Tam para Nova York, que deveria decolar às 23h05m, foi cancelado, cerca de 300 passageiros tiveram seus direitos básicos desrespeitados. De acordo com passageiros, funcionários da Tam teriam afirmado que esse voo e outros dois, para Paris e Londres, atrasariam porque a empresa responsável pela entrega dos alimentos não tinha providenciado as refeições que seriam servidas durante a viagem.

Com o atraso provocado pela empresa de serviço de bordo, a carga horária da tripulação seria extrapolada. Os passageiros que iriam para França e Inglaterra conseguiram embarcar, pois havia tripulação reserva. Já o voo que iria para Nova York teve de ser cancelado por falta dos profissionais extras. No meio da madrugada, foi informado que o voo decolaria às 11h desta quarta-feira. Todos precisaram novamente entrar na fila para despachar suas bagagens.

Segundo a lei, após duas horas de atraso, é obrigação da empresa aérea fornecer comida aos seus clientes, e após quatro horas, hospedagem. Contudo, nada disso foi providenciado. A falta de um posto da Agência Nacional de Avião Civil, Anac, dentro do aeroporto também foi motivo de críticas dos passageiros.

Através de sua assessoria de imprensa, a Tam informou que o cancelamento do voo foi causado pelo atraso na entrega do serviço de bordo. Segundo a companhia, esse foi o primeiro dia da empresa e houve problemas de logística.
Sobre a falta de suporte aos passageiros, a Tam informou que por volta das 5h30m da manhã foi servido um café da manhã. Porém, segundo os próprios passageiros, foi uma refeição insuficiente para todos.

O Globo Online

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