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Brasil está no foco das ações de empresários alemães

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Lisia Minelli

Publicado - 05/12/2012 - 18:01

Uta Goretzky, da Famab e Iramaia Kotschedoff
Uta Goretzky, da Famab e Iramaia Kotschedoff

​Com 23 anos de experiência em levar executivos brasileiros a participar de feiras na Alemanha, a empresa Iramaia GmbH traz pelo segundo ano consecutivo, empresários alemães para participarem da Exposystems – onde os principais players da indústria de feiras e eventos apresentam soluções  para os negócios. A delegação alemã conta com 11 empresários interessados em buscar parcerias para desenvolver produtos focados nos grandes eventos que o Brasil receberá nos próximos anos. “O Brasil é a bola da vez e os alemães também descobriram o potencial para investir no país. Além disso, 2013 também será o ano da Alemanha no Brasil e muitos eventos estão sendo pensados, por isso, mais do que nunca os alemães querem firmar parcerias com as empresas brasileiras”, disse Iramaia Kotschedoff, fundadora e diretora da Iramaia GmbH. 


Segundo ela, sua empresa se especializou em prestar serviços e atendimentos em feiras de negócios na Alemanha e no Brasil, tanto para expositores quanto para visitantes profissionais ou técnicos. “Anualmente, levo muito brasileiros para feiras na Alemanha, que é o destino com mais feiras no mundo”, disse. Em sua operação, Iramaia disse que faz de tudo um pouco para poder atender da melhor forma o seu cliente. “A única coisa que não posso fazer é desenvolver um produto para o cliente, do mais, faço desde a montagem do estande como também presto assessoria e pesquisa de mercado para as empresas melhores adaptarem o seu produto ao mercado alemão, que é muito fiel porém, exigente”, falou. 

Para ela, mais que importante que quantidade de visitantes nas feiras é a qualidade de seus serviços e atendimento. “Já tentei trabalhar com outros mercados, mas percebi que não tinha condições de oferecer serviços de qualidade; e é isso que eu prezo”, declarou. Sua experiência começou com uma parceria com a Lufthansa e AHK (Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha) de São Paulo, quando pela primeira vez enviou um grupo de empresários brasileiros para a Alemanha. “Depois disso, senti a necessidade de abrir uma empresa para apoiar os visitantes e expositores do Brasil que iam para as feiras no país”, contou. 

Hoje, ela possui um escritório em Düsseldorf e no Brasil, sua principal parceria é com as associações – que indicam seu trabalho para as empresas interessadas em expor e visitar as feiras alemãs. “As associações são meus principais meios de captação de clientes, pois, eu não faço divulgação nem ações no Brasil para isso. O boca a boca é minha principal recomendação e isso é muita responsabilidade”, disse. Ela não soube quantificar o volume de visitantes das feiras, pois, a cada ano o número é diferente. “Temos feiras anuais, outras que acontecem duas vezes ao ano e outras que só a cada dois anos. Logo, o volume de expositores também muda conforme o segmento e a periodicidade”, lembrou.