Na manhã deste último dia de WTM Latin America, o SPCVB promoveu uma reunião com representantes do ICCA, na da entidade paulista. A primeira reuniçao foi fechada para associados. Em seguida, Martin Sirk, CEO da ICCA, fez uma palestra para os associados do convention. Nela, o diregente apresentou alguns cases de sucesso de cidades e países na realização de eventos. Entre os exemplos, está Singapura, uma pequena ilha sem atrativos turísticos que em pouco tempo se posicionou como uma das cidades Top 5 no ranking de eventos internacionais da ICCA; além de hub de distribuição para toda a Ásia. “O pessoal de Singapura são os mais inteligentes que eu conheço. Eles investiram em ajuda aos seus líderes governamentais a assumirem posições estratégicas em organizações mundiais para que tenham mais representatividade na escolha de suas licitações”, disse.
Para Sirk, o Brasil é muito individualista. “O Páis tem que entender que unindo forças com o governo e os associados ICCA o potencial de ganhar um evento é elevado”, comentou. Segundo ele, as oportunidades no Brasil são enormes e as suas dificuldades podem ser grandes motivadores de licitações. Ele citou como exemplo o trânsito de São Paulo. “Há muitos eventos de engenharia, estrutura e comunicação. E muitas dessas empresas estão interessadas em ajudar as cidades resolverem os seus dilemas”, disse. Para ele, os destinos ficam muito ‘obcecados’ em apresentar suas belezas, hotéis e atrativos, quando na verdada o que mais interessa são as oportunidades de negócios que o evento pode gerar naquele destino.
Para finalizar, ele ainda reforçou o que o presidentre do ICCA, Arnaldo Nardone, disse no congresso realizado ontem na WTM, quando ele falou da importância da cooperação. “As cidades tem que colaborarem entre si e criar uma identidade para o atrair eventos para o Brasil como um todo e não apenas para sua cidade”, declarou. Segundo ele, usar os mesmos argumentos e articular a mesma mensagem ajudam a impulsionar as captações. Ele encerrou dando o exemplodas cidades de Sidney e Melbourne, na Austrália, que se ‘odeiam’ mas trabalham juntas para atrair eventos