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O lucro operacional atingiu R$ 591,9 milhões no trimestre (Luís Neves)
A Azul anunciou hoje seus resultados do segundo trimestre de 2023, destacando que a receita operacional atingiu um recorde histórico para um segundo trimestre, totalizando R$4,3bilhões, um aumento de 8,8% em relação ao 2T22 com tarifas 6% acima ano contra ano. Em relação ao 2T19, a receita operacional apresentou um aumento de 63,1%, com aumento nas tarifas de 44,9%.
Além disso, o EBITDA também alcançou um recorde histórico para um segundo trimestre de R$ 1,2 bilhão, um aumento de R$ 542,3 milhões ou 88,2% acima em comparação com o 2T22, gerando uma margem de 27,1%, 11,4 pontos percentuais acima em comparação com o ano anterior.
O lucro operacional atingiu R$ 591,9 milhões no trimestre, um aumento de R$ 455,5 milhões comparado ao 2T22, representando uma margem de 13,9%, 10,4 pontos percentuais acima. O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 10% em um crescimento de capacidade de 8,4%, levando a uma taxa de ocupação de 80%, 1,2 ponto percentual acima em comparação com o 2T22.
A liquidez imediata aumentou para R$2,0 bilhões, comparado a R$1,8 bilhão no final do trimestre anterior. Isso ainda não inclui os recursos da dívida sênior com garantia de US$800 milhões emitida em julho. As entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$1,0 bilhão, e continuamos nosso processo de desalavancagem com cerca de R$1,8 bilhão no trimestre em pagamentos de arrendamentos, amortizações de dívidas e diferimentos.
No trimestre, a dívida bruta reduziu R$ 1,1 bilhão para R$ 20,6 bilhões. A alavancagem da Azul, medida como dívida líquida em relação ao Ebitda UDM, reduziu 1,0x, de 5,2x no 1T23 para 4,2x no 2T23. Em comparação com o 2T22, a alavancagem reduziu impressionantes 2,1x. Isso ainda não reflete a redução na alavancagem esperada com o nosso plano de otimização da estrutura de capital. Já a Fitch e S&P elevaram o rating da Azul de CCC- para B-, reforçando a melhora no balanço patrimonial.
