
A ministra de Indústria, Comércio e Turismo da Espanha, Reyes Maroto, defendeu na reunião virtual realizada na sexta-feira passada com os ministros de Turismo do G20, a necessidade de trabalhar de maneira conjunta e coordenada a nível mundial em medidas homogêneas para criar destinos seguros que ajudem na recuperação do setor uma vez sejam levantadas as restrições pelo coronavirus (Covid-19).
A ministra foi a principal “impulsionadora” da Declaração Conjunta assinada por todos os Ministros de Turismo que coloca três pilares chaves para a recuperação do turismo a nível comunitário. Em primeiro lugar, o estabelecimento de protocolos homogêneos para garantir uma mobilidade segura; em segundo lugar, a atenção a problemática específica dos países e territórios mais afetados –regiões ultraperiféricas e insulares – e por último, a habilitação de fundos suficientes para ajudar as empresas e trabalhadores do setor turístico no futuro Plano de Recuperação da União Europeia, conforme anunciado recentemente pelo Comissário para o Mercado Interior, Thierry Breton.
A ministra também destacou que a segurança do destino “é fundamental para dar confiança e certeza aos turistas, tanto nacionais como internacionais”.
De outro lado, a Secretaria de Estado de Turismo da Espanha está elaborando um protocolo de saúde único frente ao Covid-19 para preparar a reabertura do setor turístico assim que sejam afrouxadas as medidas do confinamento. O protocolo incluirá especificações técnicas em matéria de higiene e segurança sanitária de todos os subsetores como hospedagem, transporte, restauração, praias, e lazer, entre outros. O objetivo é garantir a segurança máxima a trabalhadores, turistas e residentes no momento da reabertura.
A Espanha atualmente está na fase de estabilização da pandemia, e todos os possíveis cenários de abertura do setor nos que se está trabalhando colocam a segurança dos destinos em primeiro lugar. Segundo declarou o presidente do Governo, Pedro Sanchez, a retomada será gradual e assimétrica mas as regras serão as mesmas para todos.
A reabertura das fronteiras interiores e exteriores da União Europeia se produzirá assim que as circunstâncias sanitárias o permitam e sempre seguindo as indicações da Comissão Europeia que priorizará a saúde pública. Por questões de proximidade, confiança e mobilidade espera-se que o reinicio, em um primeiro momento, seja com o turismo nacional enquanto o internacional deverá demorar um pouco mais. Turespaña tem previsto desenvolver um plano de promoção e marketing a nível internacional.